A Action on Sugar voltou a pedir ao governo britânico que introduza um imposto de 20% nos produtos de confeitaria e chocolates, além da proibição de serem contemplados em ações promocionais no retalho.
Em maio do ano passado, a organização solicitou ao executivo de Theresa May que introduzisse o imposto do açúcar nos doces para potenciar a redução do teor deste ingrediente e acelerar o plano voluntário de reformulação e redução das porções. A Action on Sugar comentava que esta taxa permitiria forçar a mudança na indústria alimentar, mas não obteve a aprovação do Governo. Agora, pede a proibição das promoções e volta a solicitar a introdução do imposto.
De acordo com a Action on Sugar, as promoções de doces estão a contribuir para as elevadas taxas de obesidade e patologias como a diabetes tipo 2 ou as cáries. Pede aos retalhistas que atuem de forma responsável e não coloquem os benefícios económicos à frente da saúde dos consumidores.
Paralelamente, a organização considera que é importante conceder incentivos aos retalhistas e fabricantes para que promovam novos produtos com um conteúdo baixo em açúcar e calorias, já que ajudará os consumidores a tomar decisões mais saudáveis.
A Federação de Alimentos e Bebidas do Reino Unido (FDF) respondeu ao pedido da Action on Sugar, explicando que as promoções não só tornam os alimentos mais acessíveis para os consumidores como também permitem que as marcas promovam produtos novos e inovadores, assim como consolidar os que já estão estabelecidos. A FDF argumenta que cada vez se fazem menos promoções de produtos considerados pouco saudáveis, sendo muito poucas as ações que contemplam este tipo de produtos.
