A Electrolux excedeu as expectativas no primeiro trimestre. A fabricante sueca de eletrodomésticos viu as suas vendas crescerem 9%, para os três mil milhões de euros, e os lucros a totalizarem 150 milhões de euros.
Jonas Samuelson, CEO da Electrolux, atribuiu os fortes resultados, sobretudo, à dinâmica de consumo gerada pela pandemia, com os consumidores a intensificarem o consumo no lar e a usarem mais intensamente os seus eletrodomésticos.
Falta de matérias-primas
Apesar de ter operado, praticamente, na sua capacidade máxima, durante o primeiro trimestre, a Electrolux não foi capaz de responder a toda a procura. A produção foi travada pela falta de alguns componentes eletrónicos e de plásticos, situação que deixa Jonas Samuelson preocupado, caso piore, numa altura em que a atividade industrial global está a recuperar.
A fabricante espera que a procura se mantenha positiva nos seus principais mercados, no que resta do exercício. 40% das suas vendas é gerado na Europa e 31% na América do Norte.