Em 2018, os retalhistas norte-americanos devem beneficiar de um cenário de melhoria do emprego, do crescimento do rendimento disponível para consumo e de um ambiente de crédito mais fácil.
“Estimamos que as vendas no retalho, excluindo combustíveis, aumentarão 4,7% em 2018“, afirma Scott Hoyt, diretor sénior de economia de consumo da Moody’s Analytics. “Essa é uma melhoria em relação ao aumento de 3,8% de 2017, que foi praticamente plano com o ano anterior“.
A perspetiva eeflete um crescimento robusto na economia global. Para 2018, a Moody’s espera que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresça 2,9%. “Todas as principais economias estão a expandir-se em uníssono pela primeira vez numa década“.
Talvez o fator mais importante seja o fortalecimento do mercado de trabalho, que deve colocar dinheiro nos bolsos dos consumidores. À medida que o desemprego diminui, os empregadores têm mais dificuldade em encontrar trabalhadores suficientes, o que é um bom presságio para o crescimento dos salários e para um aumento resultante do rendimento do consumidor que pode ser direcionado para o retalho A Moody’s espera que os ganhos horários médios cresçam 3% em 2018.
Apesar da confiança dos consumidores e das empresas permanecer alta, o caminho futuro ainda não é claro. “Há um desafio para encontrar e manter os trabalhadores certos e ainda lidar com as pressões de preços baixos” potenciadas pelo comércio online. Além disso, os retalhistas podem ser prejudicados pelas medidas protecionistas prometidas durante a campanha de Donald Trump, se estas forem instituídas. Finalmente, os retalhistas precisam de manter um olhar atento na saúde do sector bancário.