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Metro termina negócio de conveniência na China depois de menos de dois anos

O gigante alemão Metro AG fechou todas as suas lojas de conveniência na China, menos de dois anos depois de as instalar, citando o que são “mudanças drásticas” no ambiente de negócios, incluindo o aumento das rendas nas principais cidades.

As quatro lojas MyMart em Xangai, que estavam localizadas perto de distritos comerciais de média a alta gama, fecharam no final de setembro, de acordo com uma declaração da empresa. “Devido a mudanças drásticas no mercado, como o rápido aumento dos preços das propriedades em muitas cidades da China, a administração da Metro China decidiu suspender os seus esforços no negócio de conveniência“, disse o comunicado. “Mas isso não afetará o compromisso em relação ao desenvolvimento a longo prazo na China. Continuaremos a expandir a nossa rede de vendas e focados em quatro pilares: lojas O2O, serviços de entrega de alimentação, bem-estar e brindes e outros canais de comércio eletrónico, onde podemos oferecer valor agregado aos clientes chineses“.

A Metro entrou no negócio de lojas de conveniência na China em abril de 2016, com as duas primeiras lojas em Xangai a abrir um mês depois. O CEO da Metro China, Jeroen de Groot, disse na altura que as lojas de conveniência se tornariam um pilar chave para apoiar o desenvolvimento da empresa e que trabalhariam em conjunto com o restante  negócio para oferecer uma plataforma adicional aos consumidores. No entanto, deparou-se com um mercado cheio de operadores estrangeiros e domésticos, enquanto as lojas sem funcionários, muito parecidas com as tradicionais lojas de conveniência, também estão em crescimento, criando um ambiente operacional difícil.

O negócio de lojas de conveniência na China experimentou um período de rápido desenvolvimento no primeiro semestre , com os gigantes do comércio eletrónico, como a Alibaba e a JD, e retalhistas como o Carrefour a acelerar  a sua presença no sector. “A concorrência muito feroz neste sector levou a declínios no número de operadores e volumes de transações“, explica Niu Bokun, analista da Hua Chuang Securities.

No entanto, o mercado de lojas de conveniência ainda tem potencial para operadores que possam dedicar os recursos necessários.
Embora desafiador, não acreditamos que seja impossível que novas marcas de conveniência entrem no mercado chinês. Existem várias cidades com espaço para crescer“, defende Jack Chuang, partner da OC & C Strategy Consultants. “No entanto, para se ser bem-sucedido, exigirá um compromisso significativo em termos financeiros e de organização interna“.

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