O Lidl está a mudar os seus planos de desenvolvimento na costa leste dos Estados Unidos da América, mostrando-se agora interessado no aluguer de espaços para novas lojas em vez de os comprar, disse um porta-voz da empresa.
A iniciativa visa propriedades entre os 1..000 e os 2000 metros quadrados, abaixo da dimensão típica das lojas Lidl. Segundo William Harwood, diretor de comunicações do Lidl no mercado norte-americano, o discounter está a procurar oportunidades em áreas urbanas densas, onde os espaços maiores são geralmente mais difíceis de encontrar.
A mudança de filosofia acontece no seguimento da desaceleração nos planos de expansão neste mercado. De acordo com um relatório divulgado pela InMarket, quando as primeiras lojas abriram, em junho, atraíram 2,6% das visitas a espaços de retalho nos mercados em que já estava presente. Essa participação caiu para 2,3% em julho e para 1,7% em agosto, antes de subir ligeiramente para 1,9% em setembro.
William Harwood refuta contudo a noção de que a nova estratégia seja uma resposta a resultados algo decionantes. “Estamos muito satisfeitos com a forma como os clientes entraram nas 47 lojas que abrimos nos últimos seis meses. Vamos construir a partir disto e estamos ansiosos para aumentar a nossa penetração nos nossos mercados operacionais“.
De acordo com um relatório da NJ.com, o discounter alemão suspendeu a abertura de um novo ponto de venda em Nova Jérsia devido a uma dificuldade financeira. Michelle Bruner, coordenadora de desenvolvimento económico do município de Mantua, cidade onde a loja está prevista abrir, disse que foi informada que o projeto foi suspenso devido a “restrições orçamentais” e que a empresa está a procurar opções de redução de custos antes de avançar.
A notícia chega cerca de uma semana depois do News Leader informar que o Lidl tinha também desistido de uma loja na Virgínia, supostamente porque já não estava interessado em mercados menores. Em novembro, o Lidl teria recuperado planos para lojas tanto na Pensilvânia como em Ohio.
