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Marcas de distribuição voltam a crescer acima das de fabricante em Portugal

Segundo o relatório “Growth Reporter” referente ao segundo trimestre, desenvolvido pela Nielsen, a Europa apresentou,, nos bens de grande consumo, uma evolução de preços de 2% e um aumento de volumes de 1,7%. No total, assistiu-se a um aumento de vendas em valor de 3,7%, mais 2,9 pontos percentuais (pp) em relação ao período homólogo.

Portugal está entre os cinco países que mais cresceram na Europa, apenas precedido pela Turquia, a Eslováquia, a Áustria e a Hungria. O consumo nacional registou, no segundo trimestre, um crescimento de 3,7% em volume e uma inflação de 2,4%, totalizando um aumento em valor de 6,1%. O crescimento registado por Portugal mantém-se acima da média europeia nestas três variáveis. “O aumento de volumes registado em Portugal confirma o bom desempenho e a recuperação do consumo nacional, enquanto o aumento de preços verificado demonstra que o país está a sair de um cenário de deflação. Com maiores volumes e preços mais altos, verifica-se um crescimento nominal de 6,1%”, refere Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director da Nielsen.

Todos os dados Nielsen apontam para um aumento do consumo em Portugal, que resulta de uma maior estabilidade financeira, assim como de um aumento de confiança por parte dos consumidores portugueses. Ana Paula Barbosa explica que, “para além de mais confiante, o consumidor português tem demonstrado um maior interesse em produtos premium, estando disposto a pagar preços mais elevados por produtos de maior qualidade e que lhe proporcione uma boa experiência.

Também é necessário referir que para este crescimento de vendas contribuiu o aumento de consumo que se verificou no período da Páscoa, que este ano se inclui no segundo trimestre, ao contrário do ano passado.

No acumulado do primeiro semestre, o balanço é muito positivo, com os bens de grande consumo a crescerem 3,9%. Os resultados positivos deste semestre devem-se ao crescimento de categorias como as bebidas (9% as alcoólicas e 14% as não alcoólicas), os congelados (4%) e a higiene do lar (4%). Também a mercearia (3%), a higiene pessoal (3%) e os lacticínios (1%, recuperando de um decréscimo no período homólogo) apresentaram crescimento.

Neste primeiro semestre, a inversão de tendências no que diz respeito às marcas é clara: as marcas da distribuição passam a crescer 4,6%, com um aumento de quota em todos os sectores, enquanto as marcas de fabricante mostram um dinamismo de 3,5%”, acrescenta Ana Paula Barbosa.

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