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Mais portugueses tencionam utilizar cartão de crédito nas compras de Natal

A intenção de utilizar cartão de crédito para compras na quadra natalícia que se avizinha aumenta este ano: os dados do Observador Cetelem Natal 2017 registam um aumento de 3% face ao ano anterior.

O valor médio das compras por esta via deverá atingir 421 euros por utilizador, um valor em linha com o registado de 2016. A impulsionar este aumento de utilização surge o cashback nos cartões de crédito (44%), que é uma das ofertas mais valorizadas pelos consumidores, a par do desconto direto nos produtos (91%) e os cartões de fidelização (78%).

27% dos inquiridos referem que vão utilizar o seu cartão para os presentes natalícios, mais 3% que no ano passado, e mais 9% face a 2015. Aliás, numa análise aos valores divulgados desde 2011, verifica-se que este é o ano em que mais portugueses pretendem utilizar o cartão de crédito.

Se a utilização do cartão de crédito nas prendas de Natal aumenta, o valor médio de gastos através desta fórmula manter-se-á. Os números deste ano indicam um valor de apenas mais dois euros face a 2016. Já comparativamente a 2015, o valor previsto para este período festivo é inferior em 23 euros. Numa análise aos vários intervalos de gastos, cerca de 28% dos inquiridos despenderão entre 250 euros e 500 euros (mais 5% que no Natal de 2016), enquanto 16% pretende gastar entre 100 euros e 249 euros a partir do cartão de crédito (um aumento de 6%).

Também o número de consumidores com cartão de crédito aumentou, o maior valor dos últimos seis anos: 44% dos inquiridos têm um cartão, mais 7% face ao ano transato e mais 15 pontos percentuais face a 2015. Apenas em 2012 o valor percentual se aproximara tanto do deste ano, quando 40% dos inquiridos referiram ter cartão de crédito.

Refira-se que, e apesar do aumento das intenções de utilização do cartão de crédito para o período natalício, 97% dos inquiridos no estudo do Observador Cetelem Natal 2017 garantem não pretender subscrever qualquer cartão.

Relativamente aos cartões de fidelização, 78% dos inquiridos tencionam utilizá-los neste Natal, mais 20 pontos percentuais que em 2016. Assim, 71% pretende gastar o mesmo valor, enquanto 3% vai gastar mais e 4% menos. Regista-se ainda uma diminuição assinalável do número de inquiridos que não tem cartões de fidelização, de 37% em 2016 para 18% este ano.

Quanto à oferta mais valorizada para pagar as compras de Natal, o desconto direto continua a ser o preferido, citado por 91% dos inquiridos, mais 15% que no ano passado. O cashback, reembolso de parte do valor pago por uma compra através de um cartão, é uma oferta valorizada por 44% dos inquiridos, mais 14% face a 2016. A preferência pelo crédito sem juros baixou 4% este ano (de 22% para 18%). Menção ainda para o pagamento dois meses depois da compra, com 6% (o mesmo valor do ano passado) e as mensalidades reduzidas (5%, menos um ponto que em igual período de 2016).

Pedro Camarinha, diretor de distribuição do Cetelem, é da opinião que “os portugueses voltam a ter maior predisposição para utilizar cartões de crédito, mas as premissas para a sua utilização são diferentes das que se verificavam há alguns anos, procurando sobretudo tirar partido das vantagens associadas, como os cashbacks ou fórmulas de reembolso sem juros. Os consumidores tomam decisões de forma cada vez mais ponderada, os gastos não estão associados ao consumo excessivo ou supérfluo. Quem utiliza o cartão de crédito ou de fidelização fá-lo com responsabilidade. E isso é deveras positivo”.

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