A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) registou uma descida nos lucros de 5,2% durante o primeiro semestre, face ao período homólogo de 2023, para 811 milhões de euros, informou a empresa em comunicado enviado à redação.
A empresa registou um volume de negócios de 9.828 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, mais 9,05% face ao período homólogo. Já o lucro operacional cresceu 11,2% para 1.296 milhões de euros.
Damian Gammel, CEO da CCEP, afirmou que “registámos um crescimento sólido das vendas, do lucro líquido e um impressionante free cash flow. O bom desempenho da APS (Austrália-Pacífico), liderado pelas Filipinas, compensou a diminuição do volume na Europa devido às condições climatéricas adversas. Isto demonstra que a nossa diversificação geográfica faz de nós uma empresa mais forte e mais estável. Continuamos a crescer à frente do mercado em termos de quota de mercado e a criar valor para os nossos clientes. O nosso foco na gestão do crescimento das receitas, na política de preços, bem como na nossa estratégia promocional numa vasta oferta de formatos, também contribuíram para este sólido aumento das receitas por unidade de caixa”.
“Olhando para o futuro, continuamos bem posicionados para operar em categorias que permanecem fortes. Continuamos a investir para crescer e contamos com importantes planos comerciais para este ano e para os anos seguintes, para continuar a captar clientes e consumidores. Continuaremos a impulsionar o crescimento rentável das receitas, gerindo ativamente os preços e os gastos promocionais para nos mantermos acessíveis e relevantes para os nossos consumidores, ao mesmo tempo que nos concentramos na produtividade e no free cash flow. Neste contexto, mantemos a nossa previsão para 2024”.
Mercado ibérico
No mercado ibérico, as receitas foram de 1.570 milhões de euros, com um aumento homólogo de 1,9% no primeiro semestre.
Já em relação ao segundo trimestre, registou receitas de 902 milhões de euros (+1,8%).
A CCEP nota um “ligeiro declínio do volume devido a condições climatéricas adversas, compensado por uma sólida execução no mercado”. Os volumes de Sprite, Aquarius, Powerade, Royal Bliss e Tea registaram um desempenho superior no primeiro semestre. O crescimento das receitas por unidade caixa nesta primeira metade do ano contou com o apoio do aumento dos preços aplicado no período.
O mix positivo de marcas também contribuiu para o crescimento, como foi o caso de Monster e Powerade.