A multinacional norte-americana Procter & Gamble (P&G) faturou 34.048 milhões de dólares (27.798 milhões de euros) no primeiro semestre do seu ano fiscal, representando um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A divisão de beleza liderou o crescimento, com uma melhoria nas vendas de 7%, seguida dos cuidados de saúde (5%) e cuidados domiciliários (2%). Em contrapartida, o negócio da divisão de bebés (-1%) e higiene pessoal (-3%) regrediram.
Assim, o proprietário de marcas como Gillette, Braun ou Pantene obteve lucro líquido atribuído de 5.348 milhões de dólares (4.366 milhões de euros), 49,5% menos em relação ao mesmo período do ano anterior. A fabricante norte-americana atribui essa diminuição ao impacto da aplicação da reforma fiscal promulgada em 22 de dezembro por Donald Trump, que reduz a taxa de imposto sobre os lucros de 35% para 21% e passa de um regime fiscal global a um territorial.
No entanto, a P&G avançou que o lucro aumentará nos próximos anos, quando a taxa de imposto de 21% for totalmente aplicada.
Em relação ao segundo trimestre do seu ano fiscal, as vendas da empresa melhoraram 3% face ao período homólogo de 2016, para 17.395 milhões de dólares (14.202 milhões de euros), enquanto os lucros líquidos caíram 68%, totalizando 2.495 milhões de dólares (2.037 milhões de euros).