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Lucro da H&M desce 53% no primeiro trimestre

Vendas sobem 3,1%

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A empresa sueca H&M encerrou os primeiros três meses do seu exercício com uma redução de cerca de 53% do seu lucro líquido e um aumento das vendas de apenas 3,1%.

O grupo, que está imerso num processo de reestruturação há vários anos, para recuperar a sua posição no mercado, fechou o primeiro trimestre (entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025) com um resultado líquido de 579 milhões de coroas suecas (53,46 milhões de euros), o que representa uma queda de 52,96% em relação ao mesmo período de 2024, quando ganhou 1.231 milhões de coroas suecas (113,65 milhões de euros).

O lucro bruto da empresa, por outro lado, caiu 1,76% para 27.169 milhões de coroas suecas (2.508 milhões de euros). A margem bruta situou-se em 49,1%, em comparação com 51,5% no início de 2024.

A H&M também viu o seu lucro operacional cair para 1,203 mil milhões de coroas suecas (111,07 milhões de euros), uma queda de 42,07% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.

A rentabilidade no trimestre foi afetada negativamente por uma margem bruta mais fraca, que, por sua vez, foi prejudicada por factores externos negativos, aumento das reduções de preço e investimentos na oferta ao cliente. Estimamos que o efeito negativo global destes fatores já será significativamente menor no segundo trimestre do que no primeiro trimestre“, afirma Danier Ervér, CEO do grupo.

 

Vendas

A H&M registou um aumento das vendas de 3,1% no final do trimestre, para 55,333 mil milhões de coroas suecas (5,108 mil milhões de euros). “As vendas no primeiro trimestre aumentaram 3% em SEK e 2% em moedas locais. O desenvolvimento das vendas foi bom na Europa Ocidental, Meridional e Oriental, com um desenvolvimento positivo na Alemanha e na Polónia. As vendas online continuaram a desenvolver-se bem, o que mostra que os clientes apreciam a nossa loja digital acualizada. Continuamos a otimizar a carteira de lojas, encerrando lojas selecionadas. Entrámos no trimestre com cerca de 120 lojas a menos em comparação com o mesmo período do ano passado e registámos 40 encerramentos líquidos de lojas durante o período“, acrescenta Danier Ervér.

 

Contexto competitivo

O desempenho da H&M reflete as dificuldades enfrentadas pelo retalho de moda europeu, num ambiente de consumo enfraquecido e elevada competição. A marca sueca tem apostado em fortalecer a sua presença digital e em estratégias mais sustentáveis. A exigência crescente por maior transparência também obriga as marcas a tornarem mais claros os seus esforços de sustentabilidade, sob pena de afastarem consumidores atentos à responsabilidade ambiental.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
interviewing, researching, writing articles and PR editing/publishing.

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