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A Lefties, a cadeia de moda acessível do Grupo Inditex, vai expandir-se para grandes mercados europeus, incluindo França, Reino Unido, Alemanha e Países Baixos.
Para tal, a Lefties renovou a sua equipa de gestão, diversificou a oferta com uma linha Home e prepara-se para expandir-se pela Europa, com aberturas previstas até 2026, após ter duplicado a dimensão em cinco anos e estar prestes a alcançar os 600 milhões de euros de faturação, reporta a Modaes.
Lefties
Fundada em 1999 como outlet para a Zara, a marca já conta com cerca de 200 lojas em 18 países, mas, até agora, a expansão da Lefties centrou-se em mercados mais “exteriores”, com foco no Médio Oriente, norte de África e, dentro da América Latina, no México, mercados mais sensíveis ao ticket reduzido da Lefties.
Além de Espanha, o principal mercado da cadeia, a Lefties também está presente no México (o segundo maior mercado), Portugal, Andorra, Itália (que registou um aumento exponencial), Roménia, Turquia, Catar, Arábia Saudita, Marrocos, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Egito, Barein, Omã, Kuwait, Jordânia e Israel.
Reposicionamento
A cadeia inicio,u em julho do ano passado, um processo de transformação, primeiro internamente, e introduzindo-o ao público, pouco a pouco. Esta mudança foi finalmente revelada, com o lançamento da sua primeira linha de casa, a Lefties Home, e uma primeira coleção com um estilo “mais quente e suave do que aquele que sempre caracterizou a marca”.
Apoiado neste reposicionamento, os planos do grupo incluem finalmente levar a Lefties aos grandes mercados de consumo europeus. Concretamente, em 2026, a Lefties prevê chegar a França, Reino Unido, Países Baixos e Alemanha através de um plano de expansão com aberturas de lojas que já contem com a nova imagem e oferta da marca.
Este processo também trouxe mudanças internas na marca, com a nomeação de uma nova responsável pela linha feminina, um novo diretor de expansão e, especialmente, o primeiro diretor da linha Home, ex-Massimo Dutti. O número de colaboradores da Lefties também cresceu, passando para 350 pessoas, face às menos de 40 pessoas que ocupavam a empresa há pouco mais de uma década, segundo fontes da companhia.
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