A votos de quatro em quatro anos, a administração da Lavradores de Feitoria, projeto que reúne 15 produtores, proprietários de 19 quintas distribuídas pelas três sub-regiões do Douro, foi reeleita para o terceiro mandato consecutivo por unanimidade.
Fazem parte da administração da Lavradores de Feitoria cinco elementos: Fernando Albuquerque, enquanto presidente do Conselho de Administração; Olga Martins como Chief Executive Officer, cargo que acumula com o de diretora comercial; e Dirk Niepoort, Eurico Carrapatoso e Paulo Ruão como administradores.
Olga Martins vê este novo ciclo como um grande desafio. “Em termos de equipa já nos conhecemos muito bem e há um sentido de entreajuda forte, muito embora a gestão de pessoas não seja fácil, e na Lavradores de Feitoria somos 48 acionistas, 15 dos quais são proprietários das quintas cujas uvas “alimentam” os nossos vinhos. O sector do vinho está claramente em franca ascensão, em particular fora de portas, mas é muito competitivo e volátil. Infelizmente trabalha-se muito a “guerra de preços” e o Douro não pode navegar nesse barco, uma vez que os custos de produção são bastante elevados”, acrescenta a gestora.
De relembrar que a Lavradores de Feitoria é um projeto único no Douro e em Portugal, fundado em setembro de 2000 pela união de produtores com participações distintas no capital da empresa, sob uma só marca, uma só adega e uma só equipa de enologia. Graças ao esforço coletivo de a Lavradores de Feitoria construiu um universo que junta marcas e parcerias. O objetivo foi, desde o início, o de criar vinhos equilibrados, elegantes e com potencial de envelhecimento, tendo por base um compromisso declarado com a tradição do Douro. Contando com uma equipa técnica liderada pelo enólogo e administrador Paulo Ruão, o modelo de gestão da Lavradores de Feitoria aposta fortemente numa lógica de sustentabilidade.
