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José Maria da Fonseca leva a leilão uma centena de garrafas de Moscatel de Setúbal Superior 1924

No âmbito da celebração dos seus 190 anos

JMF Estojo Moscatel de Setúbal 1924

No ano em que celebra 190 anos, a José Maria da Fonseca apresenta uma edição limitada e comemorativa com o lançamento de 190 garrafas numeradas de Moscatel de Setúbal Superior 1924, das quais leva apenas 100 a leilão.

“Herdeira de um património único e ímpar deste generoso, o mais antigo produtor de Moscatel de Setúbal” elegeu uma colheita centenária produzida com os métodos e técnicas adotadas por José Maria da Fonseca aquando da fundação da empresa, em 1834, “que se destaca pela sua qualidade e nobreza“. Este lançamento, feito através de leilão, realiza-se no dia 17 de outubro, na Casa Museu da José Maria da Fonseca, em Vila Nogueira de Azeitão.

Para celebrar este lançamento, a Casa Museu José Maria da Fonseca prepara um jantar nas caves, limitado a 100 lugares, que antecede o leilão. A inscrição no jantar e a participação no leilão, que está a cargo do Palácio do Correio Velho, tem um valor de 100 euros.

 

Seleção

A este leilão junta-se, ainda, um total de 36 lotes que incluem outras colheitas antigas de Moscatel de Setúbal de anos como 1928, 1934, 1945, 1960 e 1962. Compostos por vinhos exclusivos, os dois últimos lotes a leilão são o reflexo da autenticidade e história deste legado: um Moscatel de Setúbal Edição Comemorativa SL Benfica Bicampeonato Europeu 1961-62 Design by Nuno Gama, que inclui uma garrafa de Moscatel de Setúbal Superior 1961 e uma garrafa de Moscatel de Setúbal Superior 1962;e, para terminar a licitação, uma garrafa do icónico Apótheose Bastardinho.

A sexta e sétima gerações da família Soares Franco reuniram-se para escolher o moscatel que melhor pudesse marcar esta celebração de quase dois séculos de história e tradição. No vasto leque de possibilidades, a escolha recaiu no Moscatel Setúbal Superior de 1924.

Para António Maria Soares Franco, coCEO da José Maria da Fonseca e elemento da sétima geração da família, “a realização deste leilão no ano em que celebramos o nosso 190.º aniversário, vem reforçar o compromisso da nossa empresa na preservação do património cultural e histórico na produção de vinhos únicos, com destaque para os Moscatéis de Setúbal. Como empresa herdeira deste património, temos o dever não só de preservar, mas também de partilhar, sendo os leilões um momento único de partilha, interação e valorização”.

 

Património

A José Maria da Fonseca possui um património “ímpar” de Moscatéis de Setúbal, assumindo com isso “uma enorme responsabilidade na preservação não só da coleção de colheitas que cuidadosamente envelhecem na Adega dos Teares Velhos, como na preservação do património cultural e histórico da produção de Moscatéis de Setúbal”. Parte desta cultura mantém-se viva com a continuação das tradições, como é o caso das seculares provas e classificações de cada colheita, que até hoje são marcadas em determinadas categorias, ora por letras, ora por palavras, como dos leilões de Moscatel de Setúbal da José Maria da Fonseca.

Iniciados no século XIX, estes leilões foram frequentes até à primeira metade do século XX. Após algumas décadas de interregno, a sexta geração da família retomou a tradição em 2008, com o lançamento do Moscatel Roxo Superior de 1960. Depois deste regresso, aconteceram os lançamentos de 2011, do Moscatel de Setúbal Superior de 1955, em 2014, do Moscatel de Setúbal Superior 1911 e, em 2018, com o de Moscatel Roxo de Setúbal Superior 1918. Para este ano de 2024, a José Maria da Fonseca manifesta “um enorme orgulho e uma honra” em apresentar uma edição especial e comemorativa com o Moscatel de Setúbal Superior de 1924.

 

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Por Bruno Farias

Diretor na revista Grande Consumo. Um eterno sonhador, um resiliente trabalhador. Pai do Afonso e do José.

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