O grupo britânico JD Sports teve um desempenho pior do que o previsto, na reta final do ano, e espera agora um lucro inferior.
Em junho, a empresa esperava terminar o ano fiscal (que encerra a 3 de fevereiro) com um lucro antes de impostos de 1,04 mil milhões de libras. Agora, baixou essa estimativa para entre 915 e 935 milhões de libras.
Nas 22 semanas até 30 de dezembro, a JD Sports aumentou as receitas em 6% a taxas de câmbio constantes e em 1,8% numa base comparável. Este valor está ligeiramente abaixo das expectativas da empresa, que previa um crescimento orgânico das receitas para o ano inteiro de cerca de 8%.
A JD Sports atribui este crescimento inferior ao previsto a “um consumo mais cauteloso“, bem como às condições climatéricas da segunda quinzena de setembro, “que tiveram um impacto negativo nas vendas a preço total“, reporta a Modaes.
Até à data, a margem bruta está em linha com a do ano anterior e ligeiramente abaixo das previsões. Para o exercício inteiro, prevê-se uma contração da margem devido à elevada atividade promocional. Além disso, o lucro também será afetado por uma reclassificação de cerca de sete milhões de libras (de capex para opex), o impacto da aquisição do Iberian Sports Retail Group (ISRG) e outros custos de reestruturação.
Em julho de 2023, a cadeia britânica tinha anunciado que ia comprar, por 500,1 milhões de euros, os 49,98% da Iberian Sports Retail Group que não detinha e que eram controlados pela Balaiko Firaja Invest e pela Sonae holding.
O CEO da JD Sports, Régis Schultz, destaca “o progresso no plano estratégico de cinco anos“, com um crescimento orgânico global das receitas de 6% no período e a abertura de mais de 200 novas lojas. “Estamos confiantes na nossa estratégia e continuamos a investir na nossa cadeia de abastecimento, sistemas e lojas, apoiados pela nossa forte geração de caixa e balanço saudável“, acrescenta.
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