Itália proíbe Nutriscore 2.0

Foto Ralf Liebhold/Shutterstock

Uma nova versão do Nutriscore deverá estar pronta para ser implementada até ao final deste ano. O rótulo será mais rigoroso, especialmente para o açúcar, o sal e a carne. Mas a Itália já está a proibi-lo, embora a reformulação responda a uma das suas principais críticas.

O Nutriscore está atualmente a ser analisado por um comité científico. Até ao final deste ano, deverá estar pronta uma nova versão mais alinhada com as orientações gerais alimentares. O rótulo, que atribui aos produtos alimentares um código de cores e letras baseado em critérios de saúde, foi criticado por ter marcado o azeite relativamente mal, por exemplo.

 

Nova versão

Em geral, menos produtos atingirão a melhor classificação A, porque as pontuações necessárias para as categorias A e B são aumentadas em um ponto. Os produtos integrais, como o pão e o arroz, irão ter melhor classificação, a partir de agora, enquanto a nova versão também terá em conta a diferença entre os produtos lácteos adoçados e os não adoçados.

O algoritmo será também mais rigoroso para os açúcares e o sal, mas menos para peixes gordos, como o salmão. Também é nova a distinção entre aves de capoeira e carne vermelha.

Os pareceres científicos para a categoria de bebidas ainda estão a ser desenvolvidos, mas já é claro que os frutos secos e as sementes, na nova versão, foram transferidas da categoria de frutas e legumes para a de gorduras e óleos. Isto permitirá que óleos vegetais, como o azeite, sejam classificados com a letra B em vez da atual C.

A indústria alimentar terá um tempo de transição após o lançamento para ajustar logotipos e embalagens.

 

Proibição em Itália

Esta a primeira grande revisão do Nutriscore, desde o seu lançamento em 2017. Os sete países que introduziram o sistema, a nível nacional já deram o seu aval às mudanças, noticia o jornal belga De Standaard.

Reações muito diferentes estão a registar-se em Itália, onde a autoridade da concorrência proibiu efetivamente a utilização do Nutriscore. O regulador italiano considera o rótulo “arbitrário” e “tendencioso“. Como tal, as cadeias que utilizam a esta classificação nutricional devem removê-la das embalagens em Itália.

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