Em agosto, foram registadas 174 insolvências, mais 42 que no mesmo período do ano passado, o que se traduz num aumento de 32%. No total do ano, registam-se já 2.584 insolvências, mais 382 que em 2023 (17%).
As insolvências apresentadas pelas próprias empresas aumentaram mais de 63% (mais 253 empresas) face a 2023, enquanto as insolvências requeridas por terceiros tiveram um aumento superior a 56% (mais 205 empresas). Os encerramentos com plano de insolvência foram 39 até final de agosto, o que traduz um aumento de quase 70%. No período em análise, foram declaradas insolventes (encerramento de processos) 1.322 empresas, menos 92 do que em 2023.
Porto e Lisboa foram os distritos que apresentaram o valor mais elevado de insolvências, 639 e 574, respetivamente. Face a 2023, verificou-se um aumento tanto no Porto (25%) como em Lisboa (22%).
Os distritos que registaram os maiores aumentos foram Guarda (108%), Castelo Branco (75%), Bragança (60%), Ponta Delgada (60%) e Santarém (53%).
Os distritos com decréscimos nas insolvências foram, por sua vez, Horta (-60%), Madeira (-36%), Leiria (-21 %), Coimbra (-13%), Angra do Heroísmo (-11%), Setúbal (-6%) e Faro (-4%).
Todos os sectores de atividade apresentaram aumento nas insolvências exceto Agricultura, Caça e Pesca, sem variação face a 2023. Os maiores aumentos foram registados nos sectores de Eletricidade, Gás, Água (100%), Indústria Transformadora (38%) e Telecomunicações (33%).
Constituições diminuem mais de 24%
As constituições apresentaram uma diminuição de mais de 24%, decrescendo de 3.429 em agosto de 2023, para 2.593 no mesmo período deste ano (menos 836 novas empresas). No acumulado, o decréscimo foi ligeiramente superior a 5%, com um total de 33.477 novas empresas criadas nos primeiros oito meses deste ano.
O número de constituições mais significativo registou-se em Lisboa, com 10.510 novas empresas (menos 2,7% face a 2023), a que se seguiu o distrito do Porto com 5.668 empresas (mais 5,4% em relação a 2023).
Nos primeiros oito meses de 2024, os sectores que apresentaram uma variação positiva na constituição de novas empresas foram Telecomunicações (63%), Indústria Extrativa (36%) e Construção e Obras Públicas (5%).
Com variação negativa destacaram-se os sectores dos Transportes (-27%), Eletricidade, Gás, Água (-22%) e Comércio por Grosso (-13%).
Siga-nos no:
Siga-nos no:
