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Indústria portuguesa da saúde amplia vendas ao exterior

As exportações do sector da saúde atingiram novo recorde em 2015, ficando acima dos 1,2 milhões de euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Este valor representa um crescimento de 4% face a 2014, ano em que as exportações registaram um aumento na ordem dos 12%.

A maioria dessas exportações refere-se a medicamentos fabricados em Portugal, que representam 78% das exportações da saúde, mas também incluem dispositivos médicos ou cirúrgicos e produtos químico-farmacêuticos, representando 21% das vendas ao exterior, batendo um novo recorde.

Joaquim Cunha, diretor do Health Cluster Portugal (HCP) admite, no entanto, que “2015 regista um crescimento mais modesto face a 2014, mas, ainda assim, superior à média das exportações portuguesas”. De acordo com o diretor do HCP, os últimos cinco anos “evidenciam um crescimento persistente das exportações da saúde, resultado da preparação das empresas para entrar em mercados externos”.

Na lista dos maiores importadores dos produtos de saúde portugueses estão os Estados Unidos da América, a Alemanha, o Reino Unido e Angola. Joaquim Cunha sublinha o facto de o maior mercado de exportação serem os EUA, o que representa “um fator de prestígio para as empresas nacionais, dados os requisitos exigentes da agência norte-americana FDA (Food and Drug Administration, equivalente ao português Infarmed)”.

Para o diretor do HCP “é aceitável continuar a prever crescimentos de 4% a 6% uma vez que há um largo potencial global para a indústria portuguesa da saúde ampliar as vendas ao exterior”. Joaquim Cunha defende que o principal desafio é “trabalhar as questões ligadas à reputação, para que o sector português da saúde passe a ser visto como uma referência internacional.

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