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Milionários estão a mudar-se cada vez mais para cidades europeias

Segurança e privacidade são os requisitos de maior importância

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Foto Shutterstock

A imobiliária Knight Frank, parceira em Portugal da Quintela + Penalva desde 2021, acaba de apresentar um novo estudo internacional sobre o sector imobiliário, o relatório sobre o estilo de vida na Europa (European Lifestyle Report).

O estudo teve em consideração cinco dimensões importantes para as pessoas que consideram uma mudança permanente: economia, capital humano, qualidade de vida, ambiente e infraestruturas. Resultou de um inquérito feito a mais de 700 HNWIs (sigla para High Net-Work Individual, isto é, os indivíduos com um património líquido de um milhão de dólares ou mais).

De acordo com este relatório, os HNWIs dão prioridade à segurança e à privacidade, em detrimento dos benefícios fiscais no que toca a mudança de residência ou à compra da segunda casa, devido às preocupações geopolíticas.

 

Cidades mais desejadas

Paris, Berlim, Barcelona, Viena e Madrid estão entre as cidades europeias mais desejadas pelos HNWIs que estão a pensar em mudar de morada para a Europa ocidental.

Lisboa está no top 5 das escolhas das cidades para morar pela sua qualidade de vida e é escolhida em quarto lugar pela qualidade ambiental. A capital portuguesa está à frente de Viena e logo atrás de Estocolmo, Dublin e Londres. “Sabemos que Lisboa tem atraído pessoas de todo o mundo que escolhem a cidade pela sua qualidade de vida, mas acredito que o país continua a ter um enorme potencial de desenvolvimento fora dos grandes centros urbanos. Portugal é um país com uma fácil acessibilidade de norte a sul e podemos oferecer estilos de vida diferentes para todas as gerações e para todas as pessoas que procurem segurança”, afirma Francisco Quintela, partner da Quintela + Penalva l Knight Frank, considera:

Imobiliário milionáriosPor sua vez, as cinco cidades mais atraentes para os milionários, do ponto de vista económico, são Londres, Paris, Dublin, Estocolmo e Madrid.

O relatório da Knight Frank conclui também que a riqueza está a aumentar e é cada vez mais móvel a nível mundial. E que 19% dos HNWIs planeou solicitar um segundo passaporte ou uma nova cidadania em 2024.

Por outro lado, se os HNWIs mais velhos dão primazia aos benefícios fiscais, os Millennials e a Geração Z dão prioridade às oportunidades de emprego e à qualidade da educação.

Já 83% dos HNWIs que pretendem mudar de residência prefere viver nas cidades, em vez das zonas rurais, devido às oportunidades económicas e culturais. No entanto, 17% está a escolher zonas rurais ou estâncias turísticas, como resorts. As pressões geopolíticas e as alterações políticas estão a levar os HNWIs a pensar em mudarem-se para mercados mais favoráveis.

 

Algarve ainda a preços acessíveis para os milionários

Segundo o European Lifestyle Report, a Europa continua a ter um bom valor de preço de metro quadrado quando comparado com outros mercados mundiais.

O Algarve está no primeiro lugar dos mercados “prime” da Europa mais acessíveis para os milionários, logo seguido por Bordéus e pela Toscânia. No entanto, segundo este relatório, o Algarve foi das regiões cujos preços de imobiliário residencial mais aumentaram em termos percentuais depois da pandemia.

Já no sentido oposto, Londres é o destino mais caro, mesmo para os milionários.

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Diversidade de proprietários

Segundo o mesmo relatório, a Europa está no topo das classificações mundiais em termos de países com uma maior diversidade de proprietários no que a nacionalidades diz respeito, sendo que Portugal encontra-se em sétimo lugar numa lista de 10 destinos, apenas antecedido de França (em primeiro lugar), de Espanha (em segundo), de Itália, Reino Unido, Grécia e Suíça (respetivamente). Já a Croácia encontra-se em oitavo, a Irlanda em nono e a Alemanha em décimo lugar.

Por sua vez, Portugal está entre os países que mais benefícios fiscais oferecem aos novos residentes, quer seja sobre os rendimentos passivos e mais-valias, ou sobre pensões e/ou rendimentos do trabalho, a par de países como a França, Áustria ou Espanha.

Para Kate Everett-Allen, Head of Europe Residential Research da Knight Frank, “as alterações nas condições de mercado, incentivos fiscais, opções de vistos e melhorias no estilo de vida também podem influenciar as decisões de mudança de país dos mais ricos. A pandemia, os novos modelos de trabalho híbridos e o aumento das reformas antecipadas ou semi-aposentações entre as pessoas na casa dos cinquenta anos contribuíram para esta tendência de mobilidade acrescida”.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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