A cadeia têxtil sueca H&M registou um lucro líquido de 217 milhões de coroas (21 milhões de euros), entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, o primeiro trimestre fiscal da empresa, comparado com o prejuízo de 1.070 milhões de coroas (103 milhões de euros), no mesmo período do ano anterior.
As vendas líquidas da empresa escandinava atingiram 49.166 milhões de coroas (4.755 milhões de euros), 22,3% acima das do ano passado, incluindo um aumento de 38% nas vendas em lojas físicas, enquanto que as vendas online foram ligeiramente inferiores ao nível elevado do ano passado.
As vendas da H&M na Ásia/Oceânia totalizaram 7.034 milhões de coroas (680 milhões de euros), menos 3,2%, enquanto na Europa e África atingiram 31.204 milhões de coroas (3.018 milhões de euros), mais 25,9%. Nas Américas, as vendas da H&M aumentaram 36,2%, para 10.928 milhões de coroas (1.057 milhões de euros).
A retalhista sueca também indicou que, entre 1 e 28 de março, as vendas aumentaram 6% em moeda local e 11% excluindo o impacto da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, onde a H&M parou as suas operações, afetando 185 lojas e o negócio online.
Expansão
Por outro lado, a cadeia relatou que continuou a expandir-se para mais mercados, abrindo a primeira loja H&M no Camboja, através de uma franquia, em março. Outros novos mercados para H&M, em 2022, incluem o Equador, Kosovo e Macedónia do Norte, bem como a Costa Rica e Guatemala, através de franchising. Em 2023, a H&M planeia abrir a sua primeira loja na Albânia.
Até ao final deste ano, o plano da H&M é abrir cerca de 95 novas lojas e fechar cerca de 240, o que representará um decréscimo líquido de cerca de 145 lojas. A maior parte das aberturas será em mercados em crescimento, enquanto que os encerramentos serão principalmente em mercados estabelecidos.
No final do primeiro trimestre fiscal, a cadeia contava com um total de 4.721 lojas, num decréscimo de 228 lojas num ano.
