O Grupo STEF terminou o ano com uma atividade estável no quarto trimestre (menos 0,4% numa base comparável).
O grupo beneficiou de uma boa dinâmica de desenvolvimento internacional, graças, nomeadamente, a operações de crescimento externo, que permitiram compensar a diminuição da atividade em França.
STEF França
Os volumes tratados pelas atividades de transporte de produtos frescos e produtos do mar em França continuaram a diminuir, em consonância com a evolução do consumo alimentar. Além disso, foram afetados pela ausência do pico de atividade tradicional que precede as festas de fim de ano.
A atividade de produtos congelados sofreu os mesmos efeitos, embora a taxa de enchimento dos armazéns se tivesse mantido elevada.
O segmento dos produtos temperados secos e alimentares registou um forte crescimento, impulsionado, em particular, pela campanha de chocolate de fim de ano.
A atividade de restauração fora de casa manteve-se dinâmica, embora o número de restaurantes abertos em regime de franchising tenha abrandado no último trimestre.
STEF Internacional
Portugal foi o país que mais contribuiu para o crescimento do volume de negócios da STEF, graças a uma boa dinâmica comercial, nomeadamente na atividade de restauração fora de casa, e ao impacto do arranque de novos contratos.
Num mercado em contração, a Itália continuou a beneficiar do primeiro ano de integração da SVAT, que representou um contributo de 20 milhões de euros.
As atividades no Reino Unido, por sua vez, continuaram a sofrer as consequências de uma conjuntura difícil e da diminuição do consumo.
Já a Bélgica beneficiou dos dois primeiros meses de integração da empresa TransWest, que contribuiu com 12 milhões de euros para o volume de negócios.
Finalmente, nos Países Baixos, a conclusão da aquisição da BAKKER Logistiek, a 4 de janeiro, constitui um novo marco no desenvolvimento do Grupo STEF neste país, posicionando-o como um dos principais intervenientes no transporte, na logística e no acondicionamento de produtos alimentares no Benelux.
O volume de negócios acumulado para 2023 ascendeu a 4.442,1 milhões de euros, em comparação com os 4.159,7 milhões de euros em 2022, ou seja, num aumento de 6,8% (0,7% numa base comparável e excluindo as vendas de mercadorias para a restauração fora de casa).