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Os 75 maiores produtores de alimentos em França concordaram em baixar os seus preços, a partir de julho, sob a pressão do ministro da Economia francês, Bruno Le Maire.
Os produtos em causa são géneros alimentícios cujos preços de compra internacionais começam a baixar gradualmente, após o pico de inflação dos últimos meses – massas, aves de capoeira, cereais e óleo.
Normalmente, seriam necessários “três, quatro ou cinco meses”, reporta o Retail Detail, para que os produtores passassem a redução dos preços, mas concordaram com uma revisão antecipada. 15 grandes produtores alimentares, incluindo a Coca-Cola e a Unilever, também concordaram em reabrir as negociações com os supermercados sobre os contratos para 2023.
Ameaças fiscais e públicas
Em França, os preços dos produtos alimentares continuam a ser 14,1% mais elevados do que há um ano. Para proteger o poder de compra da população, Bruno Le Maire já tinha conseguido em março que os supermercados vendessem uma seleção de produtos ao “preço mais baixo possível” durante três meses.
Com os produtores, porém, as coisas foram mais difíceis. Bruno Le Maire anunciou, na semana passada, que aqueles que não cedessem deveriam esperar consequências. Por exemplo, o ministro publicará os nomes dos que não participarem até ao final de junho. Ameaçou também reduzir as suas margens com medidas fiscais.
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