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Segundo dados divulgados pela Ecommerce News, oito em cada dez jovens da Geração Z consulta opiniões e avaliações antes de realizar uma compra, sobretudo nas redes sociais e plataformas especializadas.
Este comportamento posiciona as recomendações de terceiros como fator-chave de decisão, fazendo com que o marketing de influência, os conteúdos colaborativos e o sentimento de comunidade sejam essenciais nas estratégias das marcas.
Entre o digital e o presencial
Apesar de altamente digitalizados, os jovens da Geração Z valorizam experiências reais, presenciais e memoráveis. A combinação entre interações digitais e o contacto humano é vista como uma ferramenta poderosa de fidelização, segundo a MCI Spain & Portugal, empresa especializada em marketing e engagement. “A chave está em criar um vínculo real com este público através de experiências que combinem o melhor dos dois mundos”, sublinha o diretor geral adjunto da MCI, citado no artigo.
Para captar a atenção e a lealdade deste público, as marcas precisam de mostrar autenticidade, diversidade e alinhamento com princípios sociais e ambientais. A Geração Z rejeita abordagens artificiais e campanhas genéricas, preferindo marcas que estabeleçam um diálogo verdadeiro com os seus interesses e preocupações.
Plataformas como TikTok, Instagram e Twitch continuam a ser os canais de eleição, sobretudo quando combinadas com formatos dinâmicos, gamificados e baseados em storytelling.
Marcas que ouvem criam comunidades
A capacidade de gerar engagement em torno de valores partilhados e experiências interativas tornou-se central. O marketing deixou de ser apenas sobre exposição, trata-se agora de participação, identificação e relação.
Para as marcas que desejam conquistar a Geração Z, o desafio não é apenas digitalizar a comunicação, mas reposicioná-la com propósito e emoção, aliando dados e empatia na construção de campanhas.



