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Fnac Portugal regista ano recorde de conquista de quota de mercado

A Fnac Portugal registou em 2015 um ano recorde de conquista de quota de mercado, reforçando a sua posição no mercado de tecnologia. O mercado nacional registou um incremento das vendas de novas áreas de negócio, nomeadamente em produtos conectáveis, onde a Fnac garante ter assumido a liderança.

As vendas omnicanal em Portugal foram reforçadas, impulsionadas pelo lançamento da versão móvel do site de “e-commerce” e pela maior adesão ao serviço “click & collect”. As vendas cresceram, também, nos novos formatos de proximidade e aeroporto. “Estamos muito satisfeitos com a performance da Fnac Portugal em 2015. Foi um ano desafiante, mas que evidenciou um crescimento significativo nos novos formatos de loja de proximidade e da loja Fnac Aeroporto. A aposta omnicanal da Fnac foi reforçada neste último ano. O lançamento do “e-marketplace” permitiu que crescêssemos em segmentos e categorias não tradicionais da Fnac Portugal. O lançamento da versão “mobile” do site de” e-commerce” e a adesão crescente ao serviço “click & collect” tiveram igualmente um papel preponderante no crescimento do canal online, que continuará a ser intensamente potenciado em 2016”, destaca Cláudia Almeida e Silva, CEO da Fnac Portugal e Brasil.

Globalmente, a Fnac continuou em 2015 a melhorar os seus resultados financeiros. O volume de negócios consolidado estabilizou (-0,2% com base num perímetro e taxas de câmbio constantes), pelo segundo ano consecutivo, e a melhoria da rentabilidade prosseguiu, com um crescimento de 10,2% do resultado operacional corrente, que se fixou em 85 milhões de euros. O resultado líquido registou um aumento de 16,7%, para 48 milhões de euros, e a geração de tesouraria, com um fluxo de caixa livre de 85 milhões de euros, cresceu também 17% relativamente a 2014.

Este desempenho foi conseguido num contexto de retoma modesta do consumo nos principais países de implantação da Fnac e de mercados que mantiveram uma tendência baixista. “Num contexto económico que se manteve delicado, obtivemos novamente em 2015 resultados positivos: um crescimento das vendas em França, uma melhoria da rentabilidade do grupo, um crescimento do resultado líquido e um aumento da geração de fluxo de caixa livre. Estes excelentes desempenhos vêm confirmar a dinâmica de melhoria dos resultados financeiros do grupo. Demonstram a pertinência da estratégia que adotámos há quatro anos e colocam a Fnac numa posição muito favorável para enfrentar o ano de 2016, que será repleto de novos desafios”, declara Alexandre Bompard, CEO do Grupo Fnac.

O crescimento do canal Internet permaneceu dinâmico em 2015. As vendas omnicanais representaram 46% das encomendas na Internet da Fnac.com, em comparação com 35% em 2014. O desenvolvimento dos “marketplace” prosseguiu a um ritmo sustentado e representaram quase 20% do volume de negócios na Internet em 2015. O tráfego móvel aumentou consideravelmente, contribuindo com quase 40% do tráfego da Fnac.com.

O grupo continuou, também, a beneficiar da sua estratégia de diversificação da oferta. O peso das novas famílias de produtos no volume de negócios consolidado atingiu 15% (comparado com 11% em 2014) e a Fnac reforçou consideravelmente as suas quotas de mercado em França na telefonia e nos conectáveis, graças, em especial, à implementação do Fnac Connect, um novo conceito de espaços inteiramente dedicados a estas categorias. No final de 2015, o Grupo ampliou a oferta de produtos disponível no “marketplace” da Fnac.com com a categoria de desporto.

No último trimestre do ano, não obstante o contexto comercial desfavorável com os atentados em Paris e os alertas terroristas na Bélgica e na Suíça, o volume de negócios aumentou 0,2% a taxas de câmbio constantes, impulsionado pelo mercado francês que registou um crescimento das vendas em 1,1%. O desempenho dos produtos tecnológicos foi especialmente bom, registando uma progressão de 6%. O volume de negócios da Península Ibérica apresentou uma regressão de 1,4%. A atividade foi mais difícil em Espanha, com uma intensidade concorrencial muito forte. A Fnac Espanha optou por preservar as suas margens, mantendo ao mesmo tempo a sua quota de mercado. Já a Fnac Portugal prosseguiu uma boa dinâmica de aquisição de quotas de mercado.

No Brasil, as vendas baixaram 10,3%, a taxas de câmbio constantes, num ambiente macroeconómico em degradação. O volume de negócios da zona Suíça e Bélgica registou um recuo limitado (-1,1%, a taxas de câmbio constantes), beneficiando do aumento da importância do canal Internet na Bélgica e da abertura da loja de Conthey na Suíça.

Em todo o ano de 2015, o volume de negócios consolidado ascendeu a 3.876 milhões de euros, com uma descida ligeira (-0,5%) relativamente a 2014. França, que tinha retomado o crescimento em 2014, registou novamente uma evolução positiva do seu volume de negócios (0,4%). Em lojas comparáveis, as vendas apresentaram um crescimento de 0,7%.

A Península Ibérica registou vendas quase estáveis (-0,3%), beneficiando, em especial, da aceleração da expansão nos formatos de proximidade. Com um número de lojas constante, o volume de negócios registou um decréscimo de 3%. Em Espanha, a melhoria das condições macroeconómicas fez-se sentir gradualmente. Em Portugal, onde as tendências de consumo nos mercados foram desfavoráveis, a Fnac reforçou a sua liderança.

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