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Exportações de componentes automóveis em Portugal cresceram 39% nos últimos anos

A indústria de componentes automóveis é um dos vetores estratégicos da economia nacional, sendo considerada o coração do cluster automóvel nacional. A Hi-REV, consórcio liderado pela Palbit, empresa especialista no sector pulverometalurgico, desenvolveu recentemente um estudo com o objetivo de perceber a relevância desta indústria em Portugal.

Nos últimos anos, este sector tem crescido cada vez mais, não só pelos investimentos que têm sido realizados, mas também pelo aumento exponencial das exportações dos componentes automóveis em Portugal. Os dados mais recentes revelam que, entre 2015 e 2022, as exportações tiveram um crescimento de 39% e que, apesar das importações terem também aumentado (cerca de 52%), a balança comercial manteve-se sempre superavitária.

Em 2022, Portugal exportou componentes automóveis maioritariamente para países europeus, destacando-se Espanha como principal destino (1.853 milhões de euros), seguida pela Alemanha (878 milhões de euros) e por França (658 milhões de euros). A presença de grandes economias neste painel de exportações revela um posicionamento elevado dos componentes de automóveis fabricados no país e reforça a capacidade diferenciadora nacional para estarem também presentes em mercados igualmente exigentes e mais longínquos, como é o caso dos Estados Unidos da América.

 

Destinos

No que diz respeito aos destinos mais dinâmicos das exportações portuguesas, evidenciam-se a Eslováquia (217 milhões de euros), Marrocos (64 milhões de euros) e os Estados Unidos (339 milhões de euros), com uma taxa de variação média anual de 27%, 17% e 16%, respetivamente.

Na totalidade, o valor das exportações nacionais é superior aos oito mil milhões de euros, o que representa mais de metade do volume de negócios da indústria dos componentes automóveis (11.872 milhões de euros).

O aumento das exportações da indústria dos componentes automóveis é essencial para o desenvolvimento e sucesso da indústria e também para impulsionar o crescimento económico de Portugal. Para além de fortalecer a economia, permite também que o país melhore as suas relações internacionais e oferece às empresas a possibilidade de expandirem os seus mercados”, salienta Daniel Figueiredo, Executive Board Member da Palbit, líder do consórcio Hi-REV.

 

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