Segundo dados da Viniportugal, que reúne profissionais da indústria vinícola, as exportações de vinho de mesa para os Estados Unidos da América cresceram 66,6% nos últimos seis anos.
“Os Estados Unidos da América são uma prioridade máxima desde 2012. É um mercado cujo consumo continua a aumentar, bem como a sua população. É o maior importador mundial de vinhos, mas também é produtor, pelo que há conhecimento e apreciação”, disse à Lusa o diretor de marketing da Viniportugal, Nuno Vale.
No ano passado, os Estados Unidos da América importaram 74,8 milhões de euros em vinho português, absorvendo agora mais de 10% de todas as exportações neste sector, o que ajudou a compensar a queda de 40 milhões de euros em valor das exportações para Angola, uma descida de 54%. Nuno Vale explica que os “Estados Unidos da América têm uma nova geração, aberta a descobrir novos vinhos, a procurar vinhos com autenticidade e com uma boa relação qualidade-preço. Os vinhos portugueses oferecem isso e surpreendem e, por isso, têm ganho o interesse pelo mercado norte-americano, mas também pelo mercado global”, acrescenta.
Segundo o mesmo responsável, a ViniPortugal investe “perto de 1,5 milhões de euros anuais” em promoção no mercado norte-americano.
