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“Estamos comprometidos em liderar a agenda para um sistema alimentar regenerativo”

No âmbito da celebração dos 100 anos de presença em Portugal, a Nestlé realizou a conferência Nestalk, onde abordou o papel das empresas na liderança dos esforços para a sustentabilidade.

Enquadrada por uma palestra sobre os Desafios Globais da Sustentabilidade, proferida por Luís Rochartre Álvares, consultor em sustentabilidade, professor convidado do ISEG e ex-diretor da Forest Solutions do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), esta análise decorreu durante uma conversa entre o CEO do Grupo Nestlé, Mark Schneider, e Miguel Poiares Maduro, reitor da Católica Global School of Law.

Ao longo de 60 minutos de debate, que incluíram um momento de interação com a assistência, foram abordados temas como a visão holística que a Nestlé tem da sua cadeia de valor, as mais de duas mil marcas Nestlé presentes em lares de consumidores nos 188 países onde a empresa está presente e os mais de 275 mil colaboradores que fazem parte do Grupo Nestlé. Os compromissos ambientais e sociais da empresa foram também abordados no contexto das alterações climáticas e da importância que o sector privado tem em liderar os esforços para a transição para sistemas alimentares regenerativos, de uma forma justa e equitativa, de forma a assegurar que a produção alimentar é sustentável no futuro.

Os 100 anos da Nestlé em Portugal são o testemunho do nosso compromisso de longo prazo para com o país, para com os nossos colaboradores, os nossos parceiros e os consumidores. A nossa presença em Portugal contribui para o desenvolvimento económico e social do país, a longo prazo. É com orgulho que verifico que a Nestlé é um nome familiar e acarinhado em Portugal e que o vasto portfólio de marcas Nestlé é bem conhecido e apreciado pelos consumidores portugueses, ao longo das várias etapas das suas vidas. Estamos empenhados em continuar a trabalhar com todos os nossos ‘stakeholders’ para fazer da Nestlé uma força para o bem comum em Portugal“, afirmou Mark Schneider, CEO da Nestlé.

 

Promoção de sistemas alimentares regenerativos

Durante mais de 150 anos, a Nestlé desenvolveu-se como uma empresa social e ambientalmente responsável. É o que hoje continua a fazer através do seu compromisso Net Zero, cujo objetivo máximo é o de atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Sabendo que cerca de 70% das emissões de gases com efeito de estufa provém do sector agrícola, é precisamente a este nível que a empresa se compromete com a promoção de sistemas alimentares regenerativos em escala, como forma de ajudar todos os parceiros a reduzirem os seus impactos ambientais ao longo da cadeia de valor. O que está patente no apoio dado a mais de 600 mil agricultores nessa transição, mas também através de ações de restauro de florestas e de combate à desflorestação.

Em resultado deste compromisso, no final de 2022, a Nestlé reduziu em 6,4 milhões de toneladas as emissões de CO2e em comparação com um cenário de manutenção do status quo. O Nescafé Plan 2030 e o “Income accelerator” para cacau são exemplos de programas lançados recentemente para incentivar a transição para a agricultura regenerativa, de forma a ajudar a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa resultantes da agricultura e melhorar os meios de subsistência dos agricultores produtores de café e de cacau.

 

Principais resultados no cuidado com os recursos do futuro

Estes são exemplos de programas que a Nestlé tem implementado em várias regiões do globo e que têm sido fonte de partilha de valor económico, social e ambiental. Em termos globais, o impacto da escala da Nestlé tem permitido, entre outros, que 99,1% das principais cadeias de abastecimento de carne, óleo de palma, pasta de papel, soja e açúcar estejam já avaliadas como livres de desflorestação, que 81,9% das embalagens de produtos Nestlé seja já desenhado para ser reciclado, que a utilização de plástico virgem se tenha já reduzido em 10,5% (versus a “baseline” de 2018) e que 6,8% dos principais ingredientes Nestlé seja produzido através de práticas agrícolas regenerativas. A este nível, a companhia tem o objetivo de obter 20% em 2025 e 50% em 2030.

Em Portugal, a Nestlé está a trabalhar com os produtores de trigo no Alentejo, precisamente com o objetivo de assegurar que a matéria-prima por eles produzida, e que está na base do fabrico de produtos como Cerelac e Nestum, resulta de práticas agrícolas regenerativas dos solos.

 

Partilha de valor como fator de sustentabilidade social

Esta atuação está ainda espelhada na forma como tem evoluído a relação da Nestlé com os seus consumidores, que encontram, atualmente, mais e melhor informação nutricional sobre os  produtos eles próprios alvo de uma constante evolução nos seus perfis nutricionais e organoléticos. A este nível, a Nestlé atingiu em 2022 os 129,2 mil milhões de momentos de consumo de produtos ricos em micronutrientes, sobretudo para regiões do globo com deficiências na obtenção de iodo, ferro, vitamina A e zinco.

Esta forma transparente de atuação reflete-se ainda na relação que a Nestlé desenvolve com os seus clientes, com os quais elaborou “roadmaps” e planos de ação conjuntos para melhoria das suas próprias práticas de sustentabilidade e com os seus investidores, com os quais tem vindo a encurtar distâncias de relacionamento, partilhando com todos os progressos do negócio e dos compromissos assumidos em todos os planos.

 

Transformar as operações com o contributo da inteligência artificial

Na Nestalk, houve ainda oportunidade para abordar o tema da aplicação da inteligência artificial, que tem ajudado a Nestlé a tornar-se mais ágil e flexível na gestão das suas fábricas e centros de distribuição. Atualmente,  tem equipadas com tecnologia digital mais de 275 fábricas em 60 países, apoiando mais de 50 mil colaboradores numa mais rápida tomada de decisão.

Toda a informação recolhida é trabalhada em sistemas de inteligência artificial e de ferramentas analíticas preditivas, que permitem reforçar os índices de qualidade de produção, não só nas fábricas, mas também nos centros de distribuição. No lado da produção, os resultados destes sistemas estão já patentes na eliminação de quebras de produção por paragens de máquinas, na melhoria da eficiência energética e na redução dos consumos de água. Do lado da cadeia de abastecimento, esta utilização já se traduziu em ganhos de eficiência e na resiliência da operação face a contextos externos adversos.

Esta é uma transformação tecnológica para a qual a Nestlé tem estado a preparar os seus colaboradores, através de planos de formação, mas também a potenciar a criação de novas oportunidades de trabalho.

 

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