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Embalagens de vidro têm a melhor capacidade de reciclagem

De acordo com um novo estudo da Fraunhofer Cluster Circular Plastics Economy para a FEVE (Federação Europeia de Vidro de Embalagem), o vidro apresenta-se como o material de embalagem com melhor capacidade de reciclagem.

A reciclagem de embalagens usadas pode transformar o desperdício num novo recurso, pelo que a União Europeia tem vindo a estabelecer objetivos para aumentar os níveis de reciclagem, por material, nos seus Estados-membros. É nesse sentido que a Friends of Glass tem vindo a apostar na promoção da escolha de produtos embalados em vidro e na posterior reciclagem das embalagens após a utilização.

 

Reciclagem 100% eficiente

O estudo evidencia que, apenas no caso do vidro, é possível uma reciclagem 100% eficiente, o que não acontece, por exemplo, com as embalagens de plástico, papel/cartão ou alumínio. No caso das embalagens de vidro, a maioria dos componentes são monomateriais e é fácil separar outros componentes, como rótulos e tampas, sem aditivos químicos. Isto significa que o vidro pode ser reciclado infinitas vezes de forma eficiente.

No caso do papel e plástico, as embalagens são frequentemente compostas por várias camadas de materiais especiais, o que torna a separação destes componentes um desafio para uma reciclagem de qualidade.

Já as embalagens de alumínio integram diferentes ligas e etiquetas com impressão química, que também dificultam o processo de reciclagem.

Conclui-se assim que, à exceção do vidro, além da dificuldade na separação dos materiais individuais, ligas ou substâncias dos resíduos de embalagens, 100% de eficiência na reciclagem não é atualmente alcançável, devido às propriedades específicas dos materiais que compõem o alumínio, plástico e papel“, indica o comunicado. “Estes materiais alteram as suas propriedades durante a reciclagem e perdem assim qualidade. A reciclagem repetida nestes casos só é possível de forma limitada e a produção de novas embalagens com base em qualquer destes três materiais, requer sempre a adição de matérias-primas virgens“.

Por Bárbara Sousa

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