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Edições limitadas e exclusivas na estreia da nova marca da Herdade da Lisboa

A nova gama de topo da Herdade da Lisboa, na Vidigueira, assume-se como uma coleção premium de vinhos varietais, edições limitadas e exclusivas do melhor de cada casta, em cada ano.

Não estamos preocupados com a origem da casta, se é tinta ou branca, portuguesa ou internacional. O que procuramos é a casta que assumiu um papel preponderante e se expressou, de forma excecional, naquele ano, no nosso terroir”, explica o enólogo da Herdade da Lisboa, Ricardo Silva.

Pode ser um varietal Verdelho, Alvarinho, Petit Verdot ou de qualquer outra das 15 variedades existentes na propriedade, todos os anos, haverá novos Herdade da Lisboa, embora nem sempre das mesmas castas. “Desta forma, ao longo dos anos, vamos poder desenhar uma coleção icónica de vinhos que permitam mostrar o potencial da Herdade da Lisboa na produção de vinhos de excelência”, conclui o enólogo.

Para a estreia da gama, a Herdade da Lisboa apresenta o branco Viognier 2019 e o tinto Trincadeira 2019.

Integrando a marca que notabilizou a Herdade da Lisboa nos anos 80, o Paço dos Infantes Chardonnay 2020 é outras das novidades desta primavera.

 

Novo projeto

O novo projeto de vinhos da Herdade da Lisboa é também símbolo de um novo ciclo de vida desta propriedade emblemática da Vidigueira. Adquirida pela família Cardoso, em 2011, a Herdade da Lisboa beneficiou, nos últimos anos, de investimentos significativos, dos quais se destacam a construção de uma adega.

O novo espaço inclui uma cave de envelhecimento de vinhos, sala de provas, loja e uma sala para reuniões e eventos com capacidade para 150 pessoas. Este projeto engloba ainda a construção de um restaurante, de um museu agrícola e de uma unidade de alojamento turístico na herdade, nos próximos anos.

Sector importante nos negócios da família Cardoso, a produção de azeite integra as valências da herdade, dotada de um lagar. “Dedicámos os primeiros anos à reestruturação e qualificação da herdade, procurando dotá-la de infraestruturas que permitam desenvolver um projeto sustentável de produção e comercialização de vinhos de qualidade. Acreditamos que este é o modo de respeitar o legado desta herdade, berço dos vinhos Paço dos Infantes, um clássico do Alentejo e de Portugal dos anos 80, e de acrescentar valor ao património agrícola existente”, conclui Joaquim Cândido da Silva, diretor de projeto da família Cardoso.

A entrada da família Cardoso no sector do vinho aconteceu associada à cultura do olival. Esta família com origens no Ribatejo tem vindo a adquirir, nos últimos anos, propriedades de olival e vinha. Estes investimentos “acabaram por trazer o desenvolvimento da área de negócios relativa à produção e comercialização de vinhos e azeites de qualidade”, contextualiza o patriarca da família, João Cardoso.

Atualmente, a família Cardoso possui 700 hectares de olival, 300 hectares de vinha e 400 hectares de floresta e outros cobertos vegetais autóctones de Portugal, distribuídos pelo Alentejo, Ribatejo e Douro. A Herdade da Lisboa possui uma área total de 350 hectares, dos quais 100 hectares são de vinha.

 

Portfólio

Num compromisso entre castas típicas alentejanas e variedades internacionais que contribuem para a diversidade do portfólio, estão plantadas na Herdade da Lisboa sete variedades de uvas brancas (Antão Vaz, Arinto, Alvarinho, Roupeiro, Verdelho, Viognier, Chardonnay) e oito variedades de uvas tintas (Aragonês, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Trincadeira, Syrah, Touriga Franca, Petit Verdot e Cabernet Sauvignon).

À diversidade na vinha associa-se um portfólio organizado em quatro gamas de vinhos: Convés (branco, tinto, rosé e espumante), Infantes (tinto e branco) e Paço dos Infantes (rosé, Reserva branco, Antão Vaz e Touriga Nacional). A gama Herdade da Lisboa, agora lançada, inclui os atuais vinhos de topo do projeto.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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