As vendas brutas sob insígnia do Grupo DIA totalizaram os 2.503 milhões de euros no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 2,9% em moeda local e de 6,8% em euros, face ao mesmo período do ano passado.
Argentina e Brasil contribuíram com um crescimento de 13%, em moeda local, para os 933 milhões de euros.
Entre janeiro e março, as vendas numa base comparável retomaram 4,2%, com o mercado ibérico a crescer 0,8% e a Argentina e Brasil a evoluir 10%.
Em Espanha, as vendas brutas sob insígnia caíram 2%, para os 1.376 milhões de euros, facto que é atribuído pelo grupo ao saneamento da rede de lojas, com o encerramento dos estabelecimentos não rentáveis.
Em Portugal, as vendas mantiveram a tendência positiva e cresceram 0,3% para os 193,6 milhões de euros. “Após os resultados do primeiro trimestre, estamos em vias de alcançar os objetivos fixados para o ano de 2017. Na Ibéria, o crescimento das vendas comparáveis manteve-se em terreno positivo, com um ‘like for like’, excluindo o efeito de calendário, de 1,4% nos primeiros quatro meses de 2017. Os primeiros testes dos novos formatos DIA Market e Plaza de Dia mostraram resultados promissores. Enquanto na Argentina se manteve a tendência de crescimento das vendas acima da média do mercado, no Brasil houve uma certa desaceleração devido às complicadas condições do mercado. Estamos confiantes que a nossa imediata reação servirá para impulsionar a evolução das vendas no Brasil nos próximos meses”, analisa Ricardo Currás, administrador delegado do Grupo DIA.
O EBITDA ajustado situa-se nos 123 milhões de euros, 1,9% mais em moeda local. Por seu turno, o lucro líquido ajustado registou uma descida de 6,4% em moeda local, para os 39 milhões de euros, devido aos maiores gastos financeiros procedentes dos mercados emergentes.
No encerramento do mês de março, o Grupo DIA contava com uma rede de 7.398 lojas. No comunicado sobre os resultados, o grupo confirma que abriu um processo para explorar alternativas estratégicas para o seu negócio na China.
