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Covid-19 passa a fatura à Fnac Darty

Vendas caem 7,9%

A Fnac Darty faturou 1.490 milhões de euros, no primeiro trimestre, menos 7,9% face ao mesmo período do ano anterior. Em termos comparáveis, a queda foi de 10,3%.

Esta descida deve-se, fundamentalmente, ao encerramento de quase todas as lojas do grupo desde meados de março, o que fez com que, nesse mês, as vendas tivessem diminuído cerca de 30%. Entre janeiro e fevereiro, as receitas acumuladas do grupo cresceram 2,8%.

No reverso da medalha, o negócio de e-commerce experimentou um forte crescimento em todos os países, chegando a duplicar entre a segunda quinzena de março e os primeiros dias de abril. “Desde o início da crise da Covid-19, a nossa prioridade foi garantir a segurança dos nossos colaboradores e clientes, através de procedimentos muito rigorosos. Graças à nossa preparação e à mobilização das nossas equipas, a Fnac Darty pôde, desde meados de março, adaptar-se ao encerramento das lojas em quase todos os países e ser completamente operacional como comércio eletrónico e serviços”, afirma Enrique Martínez, diretor geral da Fnac Darty.

No mercado ibérico, durante o primeiro trimestre, o grupo faturou 140 milhões de euros, menos 7,3% que no mesmo período de 2019. Numa base comparável, as vendas desceram 9,8%.

 

Crédito de 500 milhões de euros

No contexto da crise da Covid-19, a empresa assinou um acordo de crédito no valor de 500 milhões de euros, destinado a garantir a sua liquidez e preparar a recuperação das atividades.

O crédito tem a garantia até 70% do Estado francês e vence no prazo de um ano, com opção da sua extensão por mais cinco anos. O financiamento permitirá à Fnac Darty beneficiar do apoio das principais instituições bancárias francesas. “Esta operação também demonstra o apoio dos bancos ao modelo comercial da Fnac Darty. Uma vez mais, demonstrámos a nossa agilidade e capacidade de adaptação, o que mos permitiu executar a transação num prazo muito curto e assegurar um financiamento de longo prazo num contexto de mercado sem precedentes”.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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