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Consumidores urbanos querem entrega dos frescos ao domicílio

Os consumidores mais jovens e urbanos passam em média duas horas e 40 minutos online. De facto, o tempo consagrado a navegar na Internet aumentou drasticamente, o que está a modificar os hábitos de consumo.

Para compreender os desejos dos consumidores conectados, a Auchan Direct e a One Way fizeram, em França, um estudo sobre o modo de vida urbano. A principal conclusão é que, em 10 anos, o tempo online aumentou 72% para este grupo e que o tempo dedicado a comprar alimentos cresceu 38%. Atualmente, cada consumidor urbano dedica uma hora e sete minutos a esta tarefa.

O estudo revela que as compras quotidianas fazem parte das ações que roubam tempo dedicado ao lazer, às atividades em família e ao descanso. Razão pela qual 53% dos inquiridos consideram-nas como uma tarefa sem interesse.

Ao mesmo tempo, o critério da qualidade é incontornável e o principal fator de decisão de compra de alimentos para 50%. “Com uma subida de, respetivamente, 50%, 43% e 40%, os produtos em promoção, os biológicos e os nacionais foram os que mais viram o seu consumo aumentar por este grupo na última década”, diz o estudo.

Para satisfazer este consumo, o “shopper” alterna entre formatos de proximidade e grandes superfícies. 83% dos consumidores urbanos indicam que cozinhar produtos frescos é uma prioridade e todos os canais de distribuição são considerados. Respondendo, em simultâneo, aos constrangimentos de tempo e à exigência de qualidade, os serviços de entrega de produtos frescos ao domicílio são cada vez mais valorizados. 41% dos inquiridos gostariam de ter o pão entregue todos os dias em casa e 36% as frutas e legumes. Um desejo ainda mais forte entre os consumidores com idades compreendidas entre os 18 e 24 anos, com 58% e 47%, respetivamente, das respostas neste sentido. Em contrapartida, as bebidas, a carne e o peixe são citados por apenas 16% a 18% dos consumidores urbanos.

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