in

Confiança dos consumidores portugueses no valor máximo da última década

Desde 2007 que os portugueses não estavam tão confiantes na situação do país. Numa avaliação de um a 10, o resultado é de 4,6 ponto, mais 1,1 pontos face a 2016.

Entre as matérias que merecem maior confiança dos portugueses encontram-se a habitação, a influência portuguesa no mundo e o sistema educativo.

Em todos os países inquiridos pelo estudo do Observador Cetelem Consumo 2017, a confiança cresceu no último ano alcançando um resultado positivo global (cerca de cinco pontos).

O Observador Cetelem desenvolveu o estudo em 15 países europeus,com conclusões que apontam para uma crescente confiança entre os consumidores. Depois de um período de forte retração, começa a sentir-se maior otimismo, seja este de cariz mais económico ou social.

Portugal é exemplo paradigmático desse maior otimismo, ao ser, entre os Estados europeus inquiridos, aquele onde se registou o maior aumento da confiança. Com este resultado, obtém a pontuação mais elevada dos últimos 10 anos, embora ainda seja um valor negativo. A tendência de crescimento da confiança nacional permite verificar que, se no passado o país se encontrava destacado no último lugar entre os países europeus inquiridos, este ano está muito próximo da média, que é de 4,9 pontos.

As matérias que merecem maior confiança dos portugueses podem ser de certo modo surpreendentes, como a situação habitacional do país, a qual merece a menção de 41% dos inquiridos. Já 30% confia na influência do país no mundo, enquanto 27% salienta o sistema educativo nacional. Naturalmente, a segurança nacional é aspeto muito valorizado pelos portugueses, com 39% de menções. Neste caso, apenas os dinamarqueses se mostram mais seguros, com 58% de respostas positivas, enquanto os austríacos obtêm o mesmo valor que Portugal.

Pelo contrário, os aspetos que maior preocupação suscitam nos consumidores portugueses respeitam aos perigos ambientais, com 19% de respostas neste sentido, o sistema de pensões, 14%, e o estado das finanças públicas, 13%: Neste caso, são mesmo os mais desconfiados quanto à saúde financeira do Estado.

Como referido, o Observador Cetelem Consumo 2017 revela um crescimento da confiança em todos os países inquiridos. A Dinamarca ocupa o primeiro lugar nesta tabela, com 6,3 pontos, mais 0,4 que em 2016. A progressão é semelhante na Alemanha, outro país a apresentar uma pontuação de 6,1 pontos. A Bulgária é o país com piores resultados entre os 15 Estados, com uma pontuação de 3,1 pontos.

Lidl com arranque lento nos EUA

AEP e COSEC criam linhas de cooperação para fomentar a competitividade das empresas