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Compradores frequentes valem 86% das compras online

Os compradores frequentes, que representam um terço de todos os “e-shoppers” europeus, valem 86% de todas as compras online.

De uma forma geral, os “e-shoppers” tendem a comprar em sites que conhecem e em que confiam, independentemente da categoria de produto. Assim, o potencial de crescimento vem sobretudo dos novos “e-shoppers”, que vão requerer aos “e-tailers” que garantam uma primeira experiência de compra impecável para assegurar a sua lealdade.

Este ano, o estudo tem como novidade a análise do sector alimentar, tendo cerca de 14% do total de “e-shoppers” e 30% dos compradores frequentes referido que já compraram alimentos frescos e bebidas online.

Mais de metade dos “e-shoppers” escolheram comprar em sites “cross-border”: um crescimento de 2% comparado com o ano passado. As compras efetuadas em sites estrangeiros valem quase um quinto (19,2%) de todos os bens comprados. Com cerca de um terço dos “e-shoppers” a afirmar ter interesse em comprar no estrangeiro num futuro próximo, o comércio eletrónico “cross-border” tem um grande potencial de crescimento na Europa.

De entre os “e-shoppers” que compraram “cross-border” em 2017, cerca de 67% escolheram sites localizados na Europa e 67% decidiram comprar em sites fora da Europa. Dos utilizadores que compram na Europa, 39% fazem-no em países vizinhos e dos que realizaram compras fora da Europa escolheram a China (44%) e os Estados Unidos da América (31%).

O estudo mostra que a larga maioria dos “e-shoppers” (81%) estão satisfeitos com a sua experiência “cross-border”.

Os “e-shoppers” europeus compram uma diversidade de equipamentos. O uso de smartphones para comprar online continua a aumentar, especialmente entre compradores frequentes e Millennials, mas o portátil/computador continua a ser o equipamento principal para comprar online. Da mesma forma, os “e-shoppers” não compram exclusivamente numa aplicação e 43% destes acreditam que ter um site “mobile-friendly” é um importante critério de compra.

Preferências de pagamento e de entrega variam largamente de um país europeu para outro e os “e-shoppers” querem poder escolher de entre uma vasta oferta de opções para encontrar a mais conveniente para si. Isto inclui locais alternativos à entrega domiciliária, como “parcel shops” e lojas do retalhista, e ainda novos serviços, como a entrega no dia seguinte e o acompanhamento (“tracking”) das encomendas em tempo real.

Por exemplo, 58% dos “e-shoppers” franceses usam regularmente “parcel shops”, comparados com uma média europeia de 17%. A Estónia é a recordista na utilização de cacifos eletrónicos, com 80% de escolha regular desta opção de entrega, quando comparada com 8% dos europeus na totalidade. 69% dos “e-shoppers” romenos preferem entrega contra-reembolso como método de pagamento, substancialmente superior que a média europeia de 13%.

O estudo deste ano sublinha o potencial claro que as compras ‘cross-border’ representam. Um dos três fatores principais que podem ajudar as compras online ‘cross-border’ relaciona-se com os comportamentos e requisitos locais, bem como com as necessidades específicas em cada mercado. Plataformas ‘mobile-friendly ‘são o segundo destes fatores, suportados pelo crescimento do m-commerce. E, finalmente mas não menos importante, garantir que a primeira experiência para os novos ‘e-shoppers’ assegura a sua fidelização a longo prazo”, refere Jean-Claude Sonet, Marketing Director do DPDgroup.

Quando analisamos o comportamento dos utilizadores de internet em Portugal, verificamos que 48% já faz compras online (45% em 2016). Mais de um quarto dos portugueses (25,6%) comprou pelo menos uma vez num website estrangeiro, bastante acima da média europeia de 19,2%. Os três países principais onde os ‘e-shoppers’ portugueses compram continuam a ser o Reino Unido, China e Espanha, embora a China esteja a tornar-se cada vez mais popular e já tenha sido este ano o primeiro país em que compraram”, afirma Olivier Establet, presidente da Chronopost.

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