Kadri Simson, comissária europeia para a Energia, defendeu, em visita à Primeira Comunidade de Energia Inclusiva, a do Infantário de Bicesse, criada pela Greenvolt Comunidades, o desenvolvimento das Comunidades de Energia como sendo de extrema importância para fazer chegar “os benefícios da transição verde a todos”.
Salientando que a “utilização de telhados para a captação de energia [através de painéis solares fotovoltaicos] tem um grande potencial, porque este é um espaço não utilizado onde é relativamente fácil instalar painéis rapidamente”, a comissária europeia para a Energia lembrou que “temos de garantir que todos poderão beneficiar das energias renováveis mesmo que não tenham os seus próprios telhados”.
“As Comunidades de Energia estão a dar resposta a este desafio”, ao permitirem que um produtor-âncora consuma a energia produzida e partilhe o excedente com outros consumidores, empresas ou famílias, desde que localizadas num raio de quatro quilómetros. “É um conceito que conta com o nosso apoio”, afirmou Kadri Simson, já que permite levar “energia renovável, mais barata, a todos”.
Greenvolt Comunidades
A Greenvolt Comunidades, empresa do Grupo Greenvolt, é especializada no desenvolvimento de Comunidades de Energia Renovável, consideradas como essenciais no REPowerEU, plano europeu desenhado para dar resposta à nova realidade geopolítica e do mercado da energia, para acelerar o processo de transição energética.
Com mais de 40 Comunidades de Energia celebradas em Portugal, num total de mais de 30 MW, o Grupo Greenvolt está também a desenvolver Comunidades Inclusivas, sendo a primeira a do Infantário de Bicesse, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Cascais e a Câmara Municipal de Cascais.
Através das Comunidades Inclusivas, pretende-se que, através da redução dos encargos das instituições de cariz social com a eletricidade, estas possam partilhar as poupanças com a comunidade local, para ajudar no combate à pobreza energética.
Acompanhada por João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt, Kadri Simson teve oportunidade de ver “in loco” um projeto que já permite que algumas dezenas de famílias carenciadas tenham acesso a energia limpa e mais barata, conseguindo uma poupança média anual de 100 euros. São as primeiras de um total de 250 mil pessoas que o Grupo Greenvolt pretende apoiar até 2030.
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