Coca-Cola Oreo
Foto Tetiana Shumbasova/Shutterstock
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Coca-Cola planeia investir mil milhões de dólares nas suas operações na Nigéria

A Coca-Cola planeia investir mil milhões de dólares nas suas operações na Nigéria, durante os próximos cinco anos, informou a presidência do país, após uma reunião entre o Presidente, Bola Tinubu, e os quadros superiores do fabricante de refrigerantes.

Bola Tinubu encontrou-se com John Murphy, presidente e diretor financeiro da Coca-Cola, Zoran Bogdanovic, diretor executivo da Coca-Cola HBC, um dos muitos engarrafadores da Coca-Cola em todo o mundo, e vários outros responsáveis da empresa, numa altura em que procura atrair investimentos para a economia, reporta a Reuters.

 

Investimentos no país

A Coca-Cola investiu, desde 2013, 1,5 mil milhões de dólares na Nigéria para expandir a sua capacidade de produção, melhorar a sua cadeia de abastecimento e na formação e desenvolvimento, informou a presidência nigeriana num comunicado.

“Tenho o prazer de anunciar que, com um ambiente previsível e propício, planeamos investir mais mil milhões de dólares nos próximos cinco anos”, afirma Zoran Bogdanovic.

O anúncio do investimento surge depois do governo de Bola Tinubu ter visto várias multinacionais, como a Procter & Gamble, a GSK Plc e a Bayer AG, abandonarem o país ou nomearem terceiros para distribuir os seus produtos, devido à escassez de divisas.

Bola Tinubu, no poder desde maio do ano passado, afirmou que o seu governo pretende criar um ambiente aberto às empresas. “Estamos a construir um sistema financeiro onde se pode investir, reinvestir e repatriar todos os dividendos. Estou firmemente convencido disso”.

 

Nigéria

A Nigéria, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, é vista como um mercado potencial para muitas marcas globais, mas os problemas cambiais, a burocracia e a inconsistência das políticas desencorajam alguns investidores.

Em abril, a empresa de engarrafamento Coca-Cola HBC afirmou que os seus lucros operacionais iriam aumentar este ano, apoiados por uma forte procura de café, bebidas energéticas e espumantes, apesar dos preços terem sido aumentados para fazer face aos elevados custos e à desvalorização da moeda em países como o Egito e a Nigéria.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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