O fabricante de café italiano Lavazza Group divulgou receitas consolidadas de 1,9 mil milhões de euros para 2016, um aumento de 29% em relação ao ano anterior.
A empresa atribuiu 4% deste aumento ao crescimento orgânico, como a aquisição no ano passado da Carte Noire.
A contribuição dos mercados externos subiu para 60,3% do volume de negócios (face a 52,8% em 2015), impulsionada sobretudo pela França, que após o acordo da Carte Noire, que se tornou o segundo maior mercado do grupo após a Itália, representando 20% da receitas totais em 2016.
Embora o consumo de café tenha diminuído pelo terceiro ano consecutivo em Itália, a Lavazza manteve a sua posição de liderança, aumentando a sua quota-parte em valor para 41%.
O lucro do ano passado de 82,2 milhões de euros não é comparável com os resultados de 2015, que beneficiou de uma mais-valia de 822,8 milhões de euros gerada pela venda do capital investido na Keurig Green Mountain.
Na sequência da aquisição da Carte Noire, a Lavazza investiu 16 milhões de euros na sua unidade de produção francesa em Lavérune, para a tornar mais moderna e aberta a futuros desenvolvimentos envolvendo linhas de produção de alta tecnologia.
Os planos para 2017, de acordo com o CEO da Lavazza, Antonio Baravalle, preveem a conclusão da integração com a Carte Noire para se tornarem líderes no mercado global de café, mantendo a sua identidade como um produtor premium italiano. Antonio Baravalle espera que as receitas cheguem a 2,2 mil milhões de euros em 2020.
