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De 7 novembro a 4 de dezembro, período correspondente à quadrissemana 45 a 48, os bens de grande consumo apresentaram um crescimento de 13% em valor, sobre um período homólogo de 2021 que teve um crescimento menos significativo (3,2%).
De acordo com os dados da NielsenIQ, no acumulado deste ano, no mercado português, as vendas de bens de grande consumo registaram um crescimento de 9,1%, atingindo os 10.744 milhões de euros.
Na quadrissemana em análise, as marcas da distribuição e as marcas de fabricante apresentaram um crescimento de 25,2% e 5,6%, respetivamente. Face ao período homólogo de 2021, foram os Supers Grandes mais Lidl o canal com a maior variação em valor, cerca de 10,4%, seguidos dos Supers Pequenos, com 9,4%. Os Supers Grandes mais Lidl foram responsáveis por 48,9% do total do consumo na quadrissemana em análise e por 48,2% no acumulado do ano até à semana 48.
Categorias
Entre 7 novembro e 4 de dezembro, a alimentação teve um crescimento de 16,3%, com as marcas da distribuição a crescerem 26,4%, enquanto as marcas de fabricante evoluíram 8,4%.
Já a categoria de bebidas apresentou um aumento de 4,5%, sobressaindo, também, o crescimento das marcas de distribuição (18,3%) face ao das marcas de fabricante (1,3%).
Por sua vez, a higiene do lar cresceu 9,7%. As marcas da distribuição aumentaram 26,7% e as de fabricante apresentaram um ligeiro acréscimo de 0,4%.
Finalmente, a higiene pessoal apresentou um registo positivo de 7,8%, com as marcas da distribuição (20,1%) a crescerem acima das marcas de fabricante (2,4%).
No acumulado do ano à semana 48, a mercearia aumentou a sua representatividade nas vendas em valor, passado dos 39,4% do homólogo de 2021 para os 40,1%. As marcas de distribuição têm uma quota em valor de 46,3% na mercearia. Porém, dentro da alimentação, é nos congelados que a sua quota é mais expressiva, representando 55% das vendas em valor.