in

Atratividade de Portugal está no valor mais elevado dos últimos dez anos

A EY lançou a 8.ª edição do Attractiveness Survey Portugal, o relatório que avalia a evolução da atratividade do país enquanto destino de Investimento Direto Estrangeiro (IDE). O estudo apresenta este ano o valor mais positivo de sempre quanto à evolução da atratividade do país, com 67% do painel de 200 empresas entrevistadas a considerar que a atratividade de Portugal vai melhorar nos próximos três anos.

O estudo posiciona Portugal, relativamente aos mercados de Espanha, Polónia e República Checa, num conjunto de indicadores relevantes para decisões de investimento. Os resultados são, em geral, favoráveis a Portugal, com alguns dos indicadores a serem mesmo mais favoráveis do que os observados em França e, em menor grau, na Alemanha.

Para 67% dos inquiridos, a atratividade de Portugal como destino de IDE vai melhorar nos próximos três anos. Este valor compara com 37% em 2011 e com 58% em 2007 e em 2013, os dois anos em que este indicador tinha sido mais elevado.

Esta perceção traduz-se também no aumento do número de intenções de investimento. 54 das empresas inquiridas têm planos de investimento a curto prazo, a generalidade dos quais relativos à expansão de operações já existentes em Portugal.

Para 73% do painel, Portugal irá superar o período de crise, com 85% das empresas a considerar que isso ocorrerá já nos próximos cinco anos. Com 91% das empresas a preverem a sua permanência em Portugal nos próximos 10 anos, este é um sinal de resiliência do investimento estrangeiro no país.

Para 38% dos inquiridos, a região de Lisboa é a mais atrativa para investimento, logo seguida da região Norte, que recebe 31% das preferências. As regiões do Centro, Alentejo e Algarve são vistas como as mais atrativas por apenas 9%, 2% e 5% da amostra, respetivamente. Este resultado indicia uma perceção da atratividade mais associada às cidades com maior reconhecimento internacional, do que às condições, recursos e competências concretas que cada região tem para oferecer a potenciais investidores. Nesse sentido, o estudo alerta para a maior importância de as regiões prepararem propostas de valor territoriais que apoiem a promoção dos fatores de atratividade de cada região, em complemento da proposta de valor global do País enquanto destino de investimento.

De facto, apenas 14% da amostra considera fácil aceder a informação sobre a atratividade das regiões portuguesas para projetos de investimento, com 52% das empresas a indicar que recebe regularmente informação sobre Portugal.

Quando questionados sobre os sectores que serão determinantes para o crescimento económico futuro do País, os investidores destacam o Turismo, com 45% das preferências, seguido das Tecnologias de Informação e Comunicação (32%).

Makro de Coimbra apresenta vinho “Zé do Telhado”

Opel lança novo Corsa em janeiro