#Safe2Eat segurança alimentar
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ASAE e EFSA aliam-se para consciencializar os consumidores para o que ingerem

A campanha #Safe2Eat tem como objetivo ajudar a descobrir mais sobre a segurança dos alimentos na Europa e como se podem tomar decisões bem fundamentadas sobre os alimentos que se compra, come e desfruta todos os dias, de forma segura e saudável.

A maioria preocupa-se com o que a comida contém. Os ingredientes influenciam o sabor da  comida e, em certa medida, o preço pago. É importante referir que, na Europa, os ingredientes alimentares, desde aditivos e aromas até aos derivados de novas tecnologias, devem ser comprovados como seguros antes de serem introduzidos nos alimentos.

Alguns ingredientes são perfeitamente seguros para a maioria, mas podem ser prejudiciais para pessoas com alergias alimentares, intolerâncias ou condições médicas especiais. Por isso, além do valor nutricional dos alimentos embalados, os alergénios e as intolerâncias devem ser indicados nos rótulos dos produtos e nos menus dos estabelecimentos alimentares, para que as pessoas com esses problemas consigam fazer escolhas alimentares seguras.

A ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, na qualidade de Ponto Focal Nacional da EFSA, participa uma vez mais, e pelo quarto ano consecutivo, na campanha #Safe2EatEU com a EFSA, cuja missão é reforçar a confiança dos consumidores no sistema de segurança dos alimentos da União Europeia.

 

Deve-se ter especial atenção aos aditivos alimentares?

Na União Europeia, os ingredientes alimentares, incluindo aditivos, aromas e substâncias derivadas de novas tecnologias, são rigorosamente avaliados antes de serem aprovados para consumo. A EFSA assegura que qualquer aditivo, como corantes, conservantes e adoçantes, passe por avaliações científicas detalhadas para garantir que o seu consumo não representa um risco para a saúde.

Por isso, os aditivos alimentares, quando utilizados dentro dos limites estabelecidos, são considerados seguros. No entanto, é sempre prudente estar atento à quantidade e tipo de aditivos nos alimentos consumidos regularmente.

 

Para que servem os rótulos dos alimentos?

Os rótulos dos alimentos fornecem informações valiosas sobre o seu valor nutricional e os ingredientes que contêm, permitindo que os consumidores façam escolhas informadas para manter uma dieta equilibrada. Em Portugal, assim como em toda a União Europeia, os rótulos devem seguir diretrizes rigorosas, indicando claramente a quantidade de açúcar, gordura, sal, energia, entre outros componentes. Para Filipa Melo de Vasconcelos, subinspetora-geral da ASAE, esta transparência “é essencial para que os consumidores compreendam o que estão a consumir. Além das informações nutricionais, os rótulos também devem destacar a presença de aditivos e indicar os alergénios mais comuns, como o glúten, o leite, os ovos, os frutos secos e a soja”.

Ler os rótulos com atenção pode ajudar a evitar ingredientes indesejados e promover escolhas alimentares mais saudáveis. A subinspetora-geral da ASAE comenta ainda que “a marcação de prazos nos nossos alimentos é baseada na ciência. Informação clara e correta nas embalagens e uma melhor compreensão e utilização da marcação de datas nos alimentos pode ajudar a reduzir o desperdício alimentar na União Europeia, bem como garantir a segurança alimentar”.

 

Como se pode verificar se existem vestígios de alergénios nos alimentos?

Para pessoas com alergias alimentares graves, a leitura atenta dos rótulos dos alimentos é crucial para evitar reações alérgicas. Na União Europeia, é obrigatório que os alergénios mais comuns estejam destacados nos rótulos e menus de restaurantes, permitindo que os consumidores identifiquem facilmente se um produto contém substâncias que possam desencadear uma reação alérgica. Contudo, além da presença direta dos alergénios, os consumidores devem estar atentos à possibilidade de contaminação cruzada, que ocorre quando pequenas quantidades de alergénios entram em contacto com outros alimentos, durante o processo de fabrico.

Os rótulos dos alimentos podem conter menções como “pode conter vestígios de…” ou “produzido numa fábrica que também processa…”, indicando a possibilidade de vestígios de alergénios. Estas informações são cruciais para quem sofre de alergias graves, pois até pequenas quantidades de alergénios podem desencadear reações perigosas.

Este ano, a campanha #Safe2EatEU amplia o seu alcance, com 18 países a congregar esforços para ajudar os consumidores a tomar decisões informadas sobre as suas escolhas alimentares. Os países participantes, em 2024, incluem Portugal, a Roménia, a Chéquia, a Hungria, a Grécia, a Estónia, a Croácia, a Itália, a Letónia, Chipre, a Eslovénia, a Espanha, o Luxemburgo, a Eslováquia, a Áustria, a Polónia, Montenegro e a Macedónia do Norte.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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