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Aprovado projeto de 110 milhões de euros para transformar o sector agroalimentar português

O projeto VIIAFOOD foi recentemente aprovado, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), para impulsionar a transformação do sector alimentar português e aumentar a competitividade das empresas nacionais.

O consórcio, composto por cerca de 50 entidades, entre empresas, laboratórios e associações do sector, é liderado pela MC e tem coordenação da PortugalFoods. Promete desenvolver mais de 130 novos produtos, serviços e processos, até 2025, em linha com as tendências nacionais e internacionais da alimentação saudável e da sustentabilidade.

Investimento

O VIIAFOOD representa um investimento global de cerca de 110 milhões de euros, sendo cerca de 50% financiado no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial do PRR e os restantes 50% pelas empresas envolvidas.

O nosso país tem recursos e condições únicos que não podemos desperdiçar. Com o VIIAFOOD, queremos elevar o sector agroalimentar português a um nível superior, em que as nossas empresas estejam capacitadas para intervir nos mercados externos de forma competente e com argumentos de peso. Há áreas de negócio para explorar e oportunidades de melhoria na forma como produzimos e fazemos chegar os produtos aos clientes, que temos de agarrar. Este é um projeto para impulsionar a economia nacional”, explica José Fortunato, administrador da MC, empresa líder do consórcio.

“Maior movimento do sector agroalimentar português”

Através da investigação e desenvolvimento de novos produtos e da melhoria de processos produtivos, por via de novas tecnologias, os desenvolvimentos obtidos procurarão contribuir para a promoção de uma alimentação mais saudável e sustentável, bem como para a capacitação deste sector da economia portuguesa, aumentando a sua competitividade internacional.

De acordo com Amândio Santos, presidente do Conselho de Administração da PortugalFoods, “o Pacto de Inovação VIIAFOOD é, sem dúvida, o maior movimento do sector agroalimentar português. Com um forte investimento das empresas, preconizando um sector mais competitivo, mais digitalizado e mais sustentável, esta iniciativa contribuirá para acelerar a recuperação e o aumento da resiliência da indústria nacional, objetivo central dos investimentos e dos apoios no âmbito do PRR. Sendo o sector alimentar um pilar da economia nacional, pelo peso que tem em termos de volume de negócios e exportações, é também essencial na vida das famílias portuguesas, pretendendo-se ter o consumidor mais próximo, na validação das apostas da indústria, e dos desenvolvimentos previstos, com os parceiros das entidades do sistema científico e tecnológico nacional”.

Ao todo, estão envolvidas 29 empresas de diferentes áreas de atividade do sector alimentar e 20 entidades do sistema científico nacional, associações do sector e laboratórios colaborativos com competências nas áreas de I&D aplicadas à área alimentar.

A cerimónia pública de aprovação do financiamento decorreu no passado dia 23 de julho, em Lisboa, com a presença do primeiro ministro, António Costa, da ministra da Saúde, Marta Temido, do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Entidades participantes

AgroAguiar – Agroindústria, S.A; ALITEC- Alimentos Tecnológicos, S.A.; Associação ALMASCIENCE – Investigação e Desenvolvimento em Celulose para Aplicações Inteligentes e Sustentáveis; Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e Desenvolvimento; Associação Integralar – Intervenção de Excelência no Setor Agro-Alimentar; Associação TECMEAT – Centro de Competências do Agroalimentar para o Setor das Carnes; Associação Colab4Food – Laboratório Colaborativo para a Inovação da Indústria Agroalimentar; D’Avó Indústria de Produtos Alimentares S.A.; Decorgel – Produtos Alimentares S.A.; Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa; FRULACT – Indústria Agro-Alimentar, S.A.; Germen – Moagem de Cereais, S.A.; IBERSOL – Restauração S.A.; ICM – Indústrias de Carnes do Minho, S.A.; Imperial – Produtos Alimentares, S.A.; IBET – Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica; INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial; Instituto Politécnico de Bragança; Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.; Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa; Instituto Superior Técnico; JD Empresa de Lacticínios S.A.; JD PORTALEGRE, Lda.; Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia; Logoplaste Innovation Lab, Lda.; Matadouro Central de Entre Douro e Minho S.A.; Mendes Gonçalves, S.A.; Modelo Continente Hipermercados, S.A.; MORE – Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação – Associação; PERFINOX, Indústria Metalúrgica, S.A.; Primor Charcutaria-Prima, S.A.; PROENOL – Indústria Biotecnológica S.A.; SAVINOR – Sociedade Avícola do Norte S.A.; Sense Test – Sociedade de Estudos de Análise Sensorial a Produtos Alimentares, Lda; Silvex — Indústria de Plásticos e Papéis, S.A.; SORTEGEL – Produtos Congelados., S.A.; Sovena Portugal Consumer Goods, S.A.; SUMOL+COMPAL MARCAS, S.A.; Super Bock Bebidas, S.A.; TAGUSVALLEY – Associação Para A Promoção E Desenvolvimento do Tecnopólo do Vale do Tejo; Trás-os-Montes Prime, Lda.; Vieira de Castro Produtos Alimentares, S.A.; Vitacress Portugal, S.A.; Universidade de Aveiro; Universidade Católica Portuguesa; Universidade do Minho; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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