Após dois trimestres no vermelho, a Amazon regressou aos resultados positivos no terceiro trimestre, registando um lucro de 2.908 milhões de euros.
Já as vendas melhoraram 15%, para 127.487 milhões de euros, ainda assim, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado.
Os lurcros desceram 9,4% face ao mesmo período do ano passado. A boa notícia é que a Amazon deixou para trás os prejuízos reportados no primeiro semestre, em resultado da queda na bolsa da Rivian, fabricante de veículos elétricos em que a Amazon tem uma participação importante. Essa foi a primeira vez que a gigante do comércio eletrónico anunciou prejuízos, nos últimos sete anos.
Redução de custos
O CEO da empresa, Andy Jassy, lançou um plano para racionalizar os gastos, há alguns meses. Entre outras medidas, por exemplo, subalugou grande parte dos seus armazéns, aproveitando o excedente da sua capacidade. Adiou também a construção de novas instalações, reduziu o pessoal em algumas divisões e congelou o recrutamento noutras.
“Somos impulsionados pelo progresso constante que estamos a fazer na redução de custos e criámos um conjunto de iniciativas que acreditamos que resultarão numa estrutura de custos mais forte para o negócio no futuro“, afirma Andy Jassy em comunicado. “Obviamente, muita coisa está a acontecer no ambiente macroeconómico, por isso, vamos equilibrar os nossos investimentos para sermos mais ágeis, sem comprometer as nossas principais apostas estratégicas a longo prazo“.
