A Amazon obteve a aprovação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) para utilizar drones para entrega a distâncias mais longas, anunciou recentemente a empresa. Com esta autorização, a Amazon pode agora expandir o seu serviço Prime Air, que utiliza drones para transportar encomendas individuais, a mais clientes.
A FAA exige que os operadores mantenham uma linha de visão com os seus drones até que seja aprovada uma tecnologia que possa monitorizá-los e controlá-los em segurança sem contacto visual. A Amazon afirma que passou anos a desenvolver a tecnologia Beyond Visual Line of Sight (BVLOS) para os seus drones, assegurando que podem detetar e evitar obstáculos no ar.
A empresa demonstrou esta tecnologia aos inspetores da FAA, através de demonstrações de voo em que os seus drones navegaram em segurança à volta de aviões, helicópteros e balões de ar quente.
Expansão das operações
A nova autorização permite à Amazon expandir as suas operações de entrega por drones em College Station, no Texas, permitindo a entrega por drones de milhares de artigos, incluindo artigos essenciais para o lar e de farmácia.
No final deste ano, a Amazon planeia integrar as entregas por drones na sua rede de entregas no mesmo dia, colocando drones em instalações adjacentes aos seus locais de entrega no mesmo dia.
O anúncio da Amazon surge depois da Wing, da Alphabet, ter recebido uma isenção da FAA, em dezembro passado, para voar com os seus drones para além da linha de visão. Além disso, outras empresas, como a Walmart, introduziram as entregas com drones da Wing nalgumas das suas super lojas, no ano passado. Empresas como a Walgreens e a DoorDash também estão a colaborar com a Wing para as entregas por drones.
A Amazon afirmou que precisava da aprovação da FAA para atingir o seu objetivo de entregar 500 milhões de encomendas por ano, através de drones, até ao final da década.
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