Alibaba
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Alibaba com queda abrupta nos lucros

A política chinesa de zero-Covid está a pesar nos resultados do Alibaba. O gigante do comércio eletrónico viu as receitas crescerem 9%. No quarto trimestre do seu ano fiscal (terminado a 31 de março), um resultado melhor do que o esperado, mas, ainda assim, constituindo a taxa de crescimento mais baixa desde  2014. Preocupante, porém, é o EBITDA da empresa ter caído 30%.

No exercício, o Alibaba registou um crescimento das receitas de 19%, inferior ao objetivo de 20% a 23% que o grupo tinha estabelecido em novembro. O lucro líquido caiu 59%, uma vez que os confinamentos tiveram um impacto severo na cadeia de abastecimento. Além disso, a procura de produtos não essenciais, por parte dos consumidores chineses, está a diminuir: em março, as vendas a retalho na China caíram 3,5%.

 

Redução de custos

Contudo, o Alibaba também está a ter dificuldades fora da China. A sua filial  Lazada viu o crescimento das encomendas online abrandar, agora que as lojas na região do sudeste asiático estão novamente abertas.

Na Europa, o AliExpress sofreu o impacto da guerra na Ucrânia e da alteração das regras europeias do IVA (desde 1 de julho de 2021, o IVA e os encargos aduaneiros têm de ser pagos em todas as encomendas provenientes do exterior da União Europeia e já não há exceção para as encomendas baratas provenientes da China).

O CEO do Alibaba, Daniel Zhang, anunciou que, no novo ano fiscal, a empresa irá concentrar-se, ainda mais, no controlo de custos e na eficiência operacional. Contudo, não quer comprometer-se com perspetivas concretas para o atual ano fiscal, porque as incertezas ligadas à pandemia são demasiado grandes.

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