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Adega do Cartaxo lança Tejo para homenagear a região e o rio que a atravessa

À venda, em exclusivo, em restaurantes, garrafeiras e lojas especializadas

Adega do Cartaxo Tejo

Inspirada na região, no rio que a atravessa e nas suas castas rainhas, a Adega do Cartaxo estreia uma marca com o Tejo em destaque nos rótulos de um branco de Fernão Pires e de um tinto de Castelão.

Do Tejo, nascem dois vinhos com perfis bastante diferentes do que a Adega do Cartaxo e o enólogo Pedro Gil tem criado: um branco com maceração pelicular, feita a frio, e um tinto com pouca extração e perfil assumidamente glu glu.

A Adega do Cartaxo é um dos maiores players da região dos Vinhos do Tejo, assumindo, de forma honrada e comprometida, o seu papel socioeconómico. Raro – ou até único no país –, aposta na certificação da totalidade dos vinhos que produz, ultrapassando a barreira dos 10 milhões de litros. Assim, todos os vinhos envergam selos de garantia de qualidade e origem Tejo – Denominação de Origem (DO) ou Indicação Geográfica Protegida (IG) – no (contra)rótulo. Esta nova marca é mais um passo no compromisso com a região, homenageando o terroir e o rio que a atravessa. Da autoria do designer Renato Costa, do Bisarro Studio, os vinhos Adega do Cartaxo Tejo têm uma imagem clean e desprovida de elementos gráficos, mas marcante, com destaque dado ao Tejo e aos gradientes de cores com que nos brinda ao longo do dia”, afirma Fausto Silva, diretor comercial da Adega.

Tal como no Douro, o rio Tejo teve um papel muito importante para os vinhos da região. Os vinhos produzidos no Cartaxo eram encaminhados para o rio Tejo, em Valada, de onde partiam nos barcos varinos, até Lisboa e de lá para as ex-colónias. Durante muito tempo, a capital foi alimentada com produtos e vinhos do Cartaxo, algo que a Adega acalenta voltar a ver ‘realizado’. Ter um Tejo à mesa deverá ser um privilégio.

 

Adega do Cartaxo Tejo Fernão Pires branco 2022

A casta Fernão Pires é a variedade branca mais plantada em Portugal. É, também, a mais versátil, permitindo obter vinhos dos mais frutados e frescos aos mais elaborados e complexos. O Adega do Cartaxo Tejo Fernão Pires 2022 é exemplo disso. A vindima foi mecânica, a fim de preservar as características organoléticas das uvas, que foram totalmente desengaçadas e esmagadas. Seguiu-se uma maceração a frio, durante 3 dias, com levedura não saccharomyces (para bioproteção) e posterior fermentação alcoólica em barricas de 500 litros, durante 3 semanas a 16.ºC. Estágio em barricas, com batonnage, durante quatro meses. Engarrafamento a 18 de agosto de 2023.

As uvas de Fernão Pires que dão origem ao Adega do Cartaxo Tejo têm origem na Quinta da Vila Chã, situada na fronteira do concelho do Cartaxo com o de Azambuja, nas freguesias de Ereira e Maçussa.

 

Adega do Cartaxo Tejo Castelão tinto 2023

Castelão é uma das castas mais plantadas em Portugal e é a variedade tinta mais presente no encepamento do Tejo. Nem sempre bem interpretada, é uma das castas mais versáteis, comportando-se muito bem desde as vinificações mais clássicas, às mais arrojadas: espumantes, brancos e rosés. Uma vez encontrado o seu equilíbrio produtivo, conseguem-se vinhos com excelente potencial de envelhecimento. Para o Adega do Cartaxo Castelão tinto 2023, a abordagem foi de uma colheita mais precoce das uvas, seguida de uma vinificação menos extrativa, a fim de ser obter um vinho frutado e fresco, para beber com prazer e sem preocupação. Vindima mecânica, desengace total e esmagamento. Maceração a frio, durante 3 dias, com levedura não saccharomyces (bioproteção) e posterior de fermentação em cuba de inox, a 20.ºC, durante 3 dias. Foi engarrafado a 12 de julho de 2024.

As uvas que dão origem ao Adega do Cartaxo Castelão tinto 2023 são provenientes de uma parcela instalada em solos argilo-calcários com orientação norte-sul e exposição este-oeste, possibilitando excelentes condições de maturação. Embora de sequeiro, os terrenos são frescos, possibilitando, desta forma, uma colheita precoce e a manter toda a frescura das uvas.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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