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Há um novo perfil de consumidores: os kitchen orphans

São os chamados “órfãos da cozinha”, que não herdaram dos seus pais nem competências nem receitas para saberem cozinhar os pratos tradicionais.

As grandes marcas alimentares estão a adaptar-se às novas necessidades do mercado, ajudando a manter vivas essas receitas e adaptando-as ao século XXI.

O Growth Center da Gallina Blanca, que antecipa tendências gastronómicas para adaptar os produtos da empresa, fez uma radiografia desta nova geração que, apesar de não saber cozinhar, não renuncia ao desejo de comer bem e, entre as muitas experiências culinárias, procura também as receitas tradicionais de toda a vida. Estes jovens procuram fórmulas e soluções que os ajudem a criar as receitas das mães e das avós, de um modo rápido e adequado aos seus frenéticos ritmos de vida. O perfil destes consumidores não distingue  géneros. São sobretudo jovens urbanos.

No sul da Europa, começa a traçar-se a primeira geração destes “kitchen orphans”, mas no norte europeu já se vai na segunda geração e nos Estados Unidos a maioria perdeu as referências caseiras. “Na Gallina Blanca, trabalhamos com um mapa culinário com o qual estudamos o que e como cozinhamos. Medimos o tempo que os espanhóis dedicam à cozinha e observámos uma clara descida progressiva. Hoje, dedica-se, em média, menos de meia hora para cozinhar, aumentam os pratos únicos e simplificam-se os menus ao ponto de um terço ser já saladas ou pratos frios e um quarto grelhados”, indica Clara Bartra, responsável pelo Growth Center da Gallina Blanca.

A primeira geração de “kitchen orphans” está aberta a novas experiências culinárias, mas não renuncia em envolver-se minimamente na cozinha, com o fim de saber o que come e recrear memórias dos pais e das suas receitas. Já os seus filhos serão muito mais propensos a comer fora e a deixar-se ajudar pelas grandes marcas na busca de uma cozinha mais rápida e fácil.

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