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Vendas de frescos no Continente atingem as 353 mil toneladas

Continente e Confederação dos Agricultores de Portugal firmam parceria para reforçar apoio à produção nacional

Continente vendas

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O Continente registou um crescimento de 7% nas vendas de produtos frescos em 2024, que atingiu as 353 mil toneladas comercializadas.

A categoria de frutas e hortícolas foi a que registou o maior crescimento, com um aumento de 8% e um total de 237 mil toneladas, refletindo uma maior procura por alimentos frescos e de qualidade por parte dos consumidores.

O aumento relevante nas vendas de frescos “resulta de um percurso sólido e contínuo de investimento na produção nacional, sustentado por relações de proximidade com os produtores e por uma cadeia logística eficiente, que assegura a frescura e a qualidade dos produtos disponíveis nas lojas“, refere o Continente em comunicado.

Estes números foram revelados no dia em que a marca promoveu com o Expresso, pela primeira vez, a conferência “Alimentação e Saúde: um desafio para toda a gente”, com o apoio da Associação Portuguesa de Nutrição (APN). O evento reuniu especialistas de diversas áreas para refletir sobre o papel da alimentação na promoção da Saúde e contou com a presença da Diretora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado, bem como de representantes dos setores da produção, distribuição e nutrição.

Na sessão de abertura, José Fortunato, administrador da MC, destacou: “todos os dias, milhares de pessoas entram nas nossas lojas e tomam decisões que influenciam diretamente a sua saúde e bem-estar. O nosso papel vai muito além da distribuição de produtos; queremos ser agentes ativos na transformação dos hábitos alimentares e promover escolhas que contribuam para uma vida mais saudável”.

 

Continente e CAP

Dando continuidade ao trabalho de valorização da produção local, o Continente formalizou recentemente uma parceria estratégica com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), entidade que representa cerca de 250 organizações agrícolas em todo o país.

Esta colaboração, que se estende até ao final de 2026, inclui iniciativas como feiras temáticas, conferências, ações educativas e momentos institucionais, com enfoque na literacia alimentar, na ligação direta entre produção e consumo e na criação de relações de confiança e estabilidade com os produtores.

Em 2024, o Continente adquiriu 1 200 milhões de euros em produtos de origem nacional, com destaque para categorias como talho, charcutaria, queijos, frutas, legumes e laticínios — um contributo expressivo para a economia portuguesa.

Segundo Luís Mira, secretário geral da CAP, esta aliança representa “um passo decisivo na valorização da agricultura portuguesa, promovendo uma relação de proximidade entre produtores e consumidores, com foco na sustentabilidade e na excelência dos produtos nacionais”, sublinhando ainda que “o Continente tem demonstrado um compromisso sério com a produção nacional, estabelecendo relações duradouras e sustentáveis com os produtores”.

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Por Bárbara Sousa

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