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O mercado de bens de grande consumo (FMCG) manteve o seu forte dinamismo em agosto, com um crescimento de +5,9% face ao período homólogo, uma melhoria significativa em relação aos +4,1% registados em agosto de 2024, avança a NielsenIQ.
Este crescimento reflete o envolvimento contínuo dos consumidores em várias categorias. As marcas da distribuição destacaram‑se, com +7,8 %, reforçando a sua crescente relevância no panorama do retalho, enquanto as marcas de fabricante cresceram +4,3 %.
Alimentação
A categoria de alimentação manteve-se como um desempenho consistente, com um crescimento de +6,9% pelo terceiro mês consecutivo. Esta estabilidade reforça o papel da alimentação como um pilar fiável do mercado FMCG, sustentado por uma procura constante dos consumidores.
As marcas da distribuição voltaram a liderar: +8,2 %, contra +5,3 % para as marcas de fabricante.
Bebidas
Após o pico registado em julho, a categoria de Bebidas regressou a um ritmo de crescimento mais habitual, com +5,8% em agosto. Esta normalização reflete padrões equilibrados de consumo no lar, tanto em bebidas alcoólicas como não alcoólicas.
As marcas da distribuição cresceram +7,3 %; enquanto as marcas de fabricante tiveram aumento de +5,3 %.
Higiene do lar
A categoria de Higiene do Lar registou um crescimento ligeiro em agosto, com +1,9%, uma desaceleração face a julho. Ainda assim, continua a demonstrar interesse estável por parte dos consumidores, com as marcas da distribuição a impulsionarem o desempenho graças a sua forte proposta de valor.
As marcas da distribuição continuam a puxar a categoria (+5,9 %), ao passo que as marcas de fabricante mostraram uma evolução negativa, com ‑1,6 %.
Higiene Pessoal
A categoria de Higiene Pessoal, juntamente com Higiene do Lar, apresentou o segundo desempenho mais fraco do ano em agosto, com um crescimento de apenas +2,5%, refletindo uma queda face a julho. Apesar disso, as marcas da distribuição continuam a ganhar relevância, compensando o crescimento mais tímido das marcas de fabricante.
Assim, as marcas da distribuição mantêm o impulso: +6,1 %; as marcas de fabricante praticamente estagnaram, com +0,3 %.