O CustoJusto.pt realizou um inquérito a mais de 600 utilizadores, para compreender as preferências por artigos em segunda mão durante a época natalícia. Mais de dois terços (67%) revela que a atual crise causou algum impacto no orçamento reservado para as compras deste Natal, o que vai ao encontro dos dados que mostram uma média de 500 euros para gastos natalícios, inferior aos 624 euros do ano passado.
40,3% dos inquiridos pensa em comprar peças em segunda mão, num aumento relativamente ao ano passado, onde foi registado 39% no inquérito realizado pelo CustoJusto.pt. Entre as principais razões estão a poupança (66%), a facilidade de procura nas plataformas de classificados (27%), a sustentabilidade (25%) e o colecionismo (25%).
Já para quem não pensa comprar artigos em segunda mão neste tempo natalício, o preconceito de oferecer algo usado (28%), o estado do artigo (23%), a garantia (17%) e a segurança (11%) foram os motivos mais realçados pelos utilizadores do CustoJusto.pt.
Artigos que ocupam o pódio do compra e venda deste Natal
A tecnologia destaca-se como o tipo de produtos de eleição para compra, por parte dos utilizadores do CustoJusto.pt. A segunda posição está ocupada os automóveis, motas e barcos, com 32%, e, por fim, peças e acessórios, com 27%. Antiguidades e colecionismo (31%), livros (27%) e mobiliário (18%) são outras das principais escolhas dos inquiridos para este Natal.
Com a chegada dum novo ano cada vez mais perto, os portugueses já pensam nos artigos que querem negociar nos próximos meses. Há mais pessoas a planear negociar automóveis, motas e barcos (40%) do que a querer negociar casas e apartamentos (12%), uma comparação que vai ao encontro das perspetivas mais cautelosas para o mercado imobiliário, em 2023.