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97% dos consumidores portugueses comparam preços antes de comprar

Os consumidores portugueses são os mais prudentes da Europa. De acordo com o estudo do Observador Cetelem Consumo 2017, para acautelarem a gestão do seu orçamento, antes de tomarem qualquer decisão, hesitam e comparam preços.

Os dados do Observador Cetelem Consumo 2017 são reveladores de um consumidor nacional que dificilmente compra por impulso um produto cujo valor seja superior a 500 euros. Perante o inquérito apresentado em 15 países europeus, os portugueses mostram-se os mais hesitantes. Desde logo, 97% dos inquiridos comparam os preços, mais sete pontos percentuais que a média do estudo.

Os consumidores nacionais são também aqueles que mais refletem antes de comprar, 91% do total, 6% acima da média. Consequência natural deste perfil mais cauteloso, 89% dos consumidores portugueses hesitam antes de comprar, mais 10% que na média dos países inquiridos.

Embora abaixo da média global, também uma elevada percentagem de portugueses garante pedir mais cotações antes de adquirir o produto, 72%. Por outro lado, a grande maioria dos portugueses indica não recorrer a quaisquer facilidades de pagamento ou crédito, mais concretamente 63% dos inquiridos (média global de 62%). Já 34% revê a sua compra, três pontos percentuais acima dos valores médios obtidos no estudo Observador Cetelem Consumo 2017.

Na análise aos resultados globais, os dinamarqueses são, de longe, aqueles que menos hesitam e os que menos questionam as suas aquisições. Isto porque são os que menos comparam os preços (73%), os que menos cotações pedem (70%) e os que menos hesitam ou refletem antes de comprar os bens ou serviços.

Por fim, os consumidores espanhóis são, entre os países inquiridos pelo Observador Cetelem Consumo 2017, quem mais recorre às facilidades de pagamento e crédito, admitido por 53% dos inquiridos. Em sentido contrário, os belgas são mais avessos a estas formas de pagamento, apenas 26%.

Quanto à revisão da compra, os alemães são quem menos o faz, com apenas 17% dos inquiridos germânicos a manifestá-lo, ao contrário dos seus vizinhos franceses, com 74% a responder que revê as suas compras.

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