desperdício alimentar
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90% dos portugueses evita o desperdício alimentar como forma de poupança

Portugueses indicam estar mais atentos ao orçamento alimentar (84%)

O aumento dos preços, especialmente na área alimentar, e a diminuição do poder de compra obrigou a um ajustamento orçamental, como comprovam os resultados do Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance.

Com 66% dos portugueses a afirmar que a despesa alimentar aumentou, houve uma mudança nos hábitos e no comportamento de consumo dos cidadãos. 30% teve de limitar ou mesmo renunciar às despesas com produtos alimentares, devido à falta de meios financeiros. 44% afirma também ter abdicado de certos produtos, como carne ou peixe, e comprar menos produtos amigos do ambiente (46%), como produtos biológicos. Já 29% revela mesmo ter passado a comer menos.

Neste contexto, os portugueses indicam também estar mais atentos ao orçamento alimentar (84%) e a evitar o desperdício alimentar (90%). Já no momento de fazer as compras, 91% dos inquiridos afirma que está a aproveitar cada vez mais as promoções e ofertas especiais e a optar por comprar produtos de marcas mais baratas (83%).

 

Mais de metade dos europeus deixaram de comprar carne ou peixe

Os resultados do estudo são transversais a todos os países que fizeram parte da pesquisa. Mais de metade dos europeus (55%) deixou de comprar carne ou peixe para controlar as despesas na compra de alimentos. Além disso, 42% dos agregados familiares europeus viu-se forçado a comer menos.

Também 81% dos inquiridos europeus assegura que, no sentido de poupar este ano, aproveita mais as promoções e os preços baixos. Esta tendência reflete-se na quota de mercado dos retalhistas de produtos alimentares. Mas esta categoria inclui também a redução ao máximo do desperdício (83%), o cumprimento do orçamento atribuído (77%) e a mudança para marcas “low-cost” e “hard discount” (58%). Abandonar os produtos biológicos (49%) também faz parte desta estratégia, tal como abandonar a carne ou o peixe (47%) e comer menos (35%).

Estas são algumas das formas que os europeus encontraram para fazer frente às despesas. Uma vez que, como foi já revelado pela mesma pesquisa, se sentiram outros aumentos, nomeadamente na fatura de energia (66%) e nos transportes (52%) no ano passado. Os bens domésticos e pessoais também foram afetados, com taxas de 54% para o vestuário e o calçado e de 52% para o mobiliário, os eletrodomésticos, a televisão e os smartphones.

 

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